Apesar de a ocupação do número de leitos ainda ser menor que a registrada em maio do ano passado, o secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, acredita que a Paraíba vive agora, em fevereiro de 2021, o pior momento da pandemia, sobretudo por conta das novas variantes do coronavírus que estão circulando no país e também devido ao pós-carvanal decorrente das inúmeras aglomerações registradas no litoral paraibano.
Segundo ele, as medidas restritivas anunciadas nesta segunda-feira (22) pelo governador João Azevêdo são o início de uma fiscalização mais rigorosa.
“ Estamos no pior momento da pandemia, nós tivemos em maio de 2020 uma ocupação de 93% e nesse momento temos 84%, mas temos dois elementos que temos que considerar, que são as novas variantes, que promovem a maior propagação do vírus, e os reflexos do carnaval. Então não podemos ter a inocência de pensar que vai melhorar nos próximos dias, porque não vai. Vai piorar durante a primeira quinzena de março e a segunda quinzena infelizmente teremos as mortes decorrentes das atitudes indevidas durante o carnaval”, ressaltou.
Geraldo ressalta ainda que todas as medidas são necessárias para evitar o colapso do sistema público de saúde com ausência de leitos para o cidadão que por ventura venha a precisar.
“Então é o pior momento e por isso que as medidas de contenção são extremamente necessárias para que nós não tenhamos o colapso da rede pública, fato este que nós conseguimos evitar ao longo de um ano e não podemos nesse momento permitir que o cidadão paraibano não tenha um leito de hospital disponível, daí a necessidade dessas medidas”, completou.
PB Agora