O advogado Gustavo Nunes de Aquino falou a reportagem da Rádio Espinharas nesta quinta-feira (25) e na oportunidade comentou sobre a atual situação política da cidade de Patos, focando nas circunstâncias que fizeram o ex presidente da câmara municipal, Sales Junior (PRB), assumir o cargo de prefeito interino, logo após a renúncia do vice prefeito Bonifácio Rocha (PPS), que também ocupou o referido cargo interinamente.
Gustavo considera que o tema ainda pode causar uma confusão jurídica, tendo em vista que o atual prefeito interino Sales Junior assumiu o cargo com base obrigação de continuar a linha sucessória.
Portanto, de acordo com Gustavo, o mesmo não pode optar pela renúncia e retornar à presidência da câmara, uma vez que está impedido por força de obrigação legal. Caso o prefeito em questão optasse por uma renúncia, estaria também renunciando à presidência do poder legislativo onde o mesmo estava anteriormente, conforme explicou Gustavo.
Em caso de um suposto retorno do prefeito afastado
Sobre essa questão, o advogado comentou que o prefeito Dinaldo Wanderley Filho (PSDB) voltando ao cargo de prefeito, automaticamente Sales Junior retornaria à presidência da câmara sem qualquer prejuízo.
Ainda nessa hipótese, Gustavo ainda explicou que a justiça não tem um prazo determinado para a volta do prefeito afastado Dinaldo Wanderley Filho.
Dinaldinho ainda se mantém afastado devido à apuração de supostas infrações cometidas, quando o mesmo ainda em estava em exercício da função. Portanto, não existe um prazo definido pelo Ministério Público, já que o processo de apuração ainda está em andamento, afirmou Gustavo.
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