Após prisão de fugitivo do PB1 em São Paulo, PF faz operação em cidades da Paraíba, Pernambuco e Goiás

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (17), a 2ª fase da Operação Menoridade, que investiga os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Foram cumpridos 19 mandados de busca de apreensão em endereços nas cidades de Campina Grande e São Bento, na Paraíba, além de Jaboatão dos Guararapes-PE, Caruaru-PE, Canhotinho-PE e Goiânia-GO.

A operação se relaciona com a prisão de Antônio Arcênio de Andrade Neto, ocorrida em 27 de junho, em um condomínio de luxo na cidade de Campinas, São Paulo. Conhecido como “de menor”, Antônio Arcênio era um dos 92 homens que fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes (PB1), localizada em João Pessoa, em setembro de 2018.

O criminoso tem envolvimento em ataques a bancos e carros-fortes e a quadrilha da qual ele faz parte foi responsável pelo ataque que resultou na maior fuga de presos da história da Paraíba. Na ação, ao menos 20 homens fortemente armados invadiram o PB1 e detonaram explosivos para derrubar o portão principal. As investigações apontaram que o objetivo principal era libertar Romário Gomes Silveira, chefe da quadrilha de ataques a bancos, mas outras dezenas de presos também acabaram fugindo.

Além dos mandados de busca e apreensão, a Polícia Federal tenta cumprir três mandados de prisão preventiva e 12 de prisão temporária. Um dos alvos da operação é o próprio Antônio Arcênio, que está no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Todas as ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Entorpecentes de Campina Grande.

A partir da prisão de Antônio Arcênio em São Paulo, a polícia identificou que diversos comparsas do criminoso continuavam atuando no tráfico de drogas, principalmente na Região Nordeste. A 2ª fase da Operação Menoridade bloqueou judicialmente diversas contas bancárias usadas pelos membros da quadrilha para movimentar os valores do tráfico.

Fonte: PortalCorreio