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Base Nacional Comum Curricular do ensino médio é aprovada pelo Conselho Nacional de Educação

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta terça-feira (4) a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio. Foram 18 votos a favor e duas abstenções. Essa foi a última etapa antes da homologação do documento, que servirá como orientação para os currículos de todas as escolas públicas e privadas do país.

A BNCC tem caráter normativo e não precisa passar por votação no Congresso nem sanção presidencial. Porém, ela ainda precisará ser homologada pelo ministro da Educação.

A base define o conteúdo mínimo que os estudantes de ensino médio de todo o Brasil deverão aprender em sala de aula, e deve ser implementada em cada estado conforme as realidades locais. A previsão é que as mudanças estejam em vigor no início do ano letivo de 2022.

Português e matemática obrigatórios nos três anos
Segundo Eduardo Deschamps, presidente da comissão da BNCC no CNE, o documento aprovado permite maior flexibilidade às escolas na distribuição dos conteúdos de maior parte das disciplinas. “São 4 áreas [de conhecimento], sendo que português e matemática ganham destaque porque estarão nos 3 anos do ensino médio. As outras, podem ser tratadas em um ano ou dois, depende da organização do currículo”, afirmou ele ao G1.

Vale lembrar que, antes da BNCC, o Brasil não tinha um currículo nacional obrigatório, e as únicas disciplinas listadas por lei como obrigatórias nos três anos do ensino médio eram português, matemática, artes, educação física, filosofia e sociologia.

Em setembro de 2016, com a MP que reformou o ensino médio, o governo de Michel Temer alterou o texto da LDB para retirar artes, educação física, filosofia e sociologia da lista de disciplinas explicitamente obrigatórias nos três anos. Porém, depois de críticas à mudança, elas foram reincluídas na lista no ato da sanção da lei, em fevereiro de 2017.

O que muda no ensino médio?

Matemática e português terão carga horária obrigatória nos três anos do ensino médio;
Demais conhecimentos poderão ser distribuídos ao longo destes três anos (seja concentrado em um ano, ou em dois, ou mesmo em três)
Os currículos estaduais devem ser adaptados e implementados até o início das aulas de 2022
“O trabalho com o estudante do ensino médio não será mais aplicado em disciplinas, mas sim na resolução de problemas”, disse o conselheiro.

“Em vez de estudar especificamente uma disciplina de física ou química, eu posso tratar de um problema de matemática e meio ambiente, aplicar os conhecimentos conjugados. A organização [curricular] deixa de ser estanque e passa a ser mais focada no cotidiano”, afirmou Deschamps.

Em construção desde 2015

A aprovação da BNCC nesta terça encerra um processo de construção que durou três anos e meio. A duração do processo no caso do ensino médio foi mais lenta por causa do anúncio da reforma do ensino médio em 2016, o que acabou “fatiando” a BNCC em duas. A versão específica para os ensinos infantil e fundamental foi aprovada em dezembro de 2017.

Antes de aprovar a BNCC do ensino médio, o CNE precisou redefinir as diretrizes curriculares, processo que foi concluído em novembro deste ano.

Reforma do ensino médio

A reforma estabeleceu um currículo baseado em cinco itinerários formativos:

linguagens e suas tecnologias
matemática e suas tecnologias
ciências da natureza e suas tecnologias
ciências humanas e sociais aplicadas
formação técnica e profissional
Com a reforma, ficou estabelecido que as escolas poderiam escolher como iriam ocupar 40% da carga horária do ensino médio. Os demais 60% seriam estabelecidos pela BNCC.

A reforma também previa mais escolas em tempo integral. A meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê que, até 2024, 50% das escolas e 25% das matrículas na educação básica (incluindo os ensinos infantil, fundamental e médio) estejam no ensino de tempo integral.

G1

Prejuízo por furto de energia chega a R$ 100 milhões na Paraíba

Os furtos de energia elétrica e as ligações clandestinas implicam em riscos aos usuários, moradores e até vizinhos próximos às irregularidades. Os conhecidos ‘gatos’, feitos desde pessoas de baixa renda até fazendeiros, representam um prejuízo superior a R$ 100 milhões à Energisa anualmente, o suficiente para abastecer a cidade de João Pessoa por um mês. Cerca de 99 pessoas foram detidas só este ano por furtar energia elétrica na Paraíba.

“A Energisa tem 80 equipes no estado trabalhando em tempo integral para combater os furtos, combate que está sendo intensificado em parceria com a Polícia Civil. Já fizemos, este ano, mais de 50 mil fiscalizações, que resultaram em 99 pessoas presas e cerca de 10 mil autuações por irregularidades”, informou o gerente de combate à perdas da companhia, Felipe Costa.

Consequências

As instalações irregulares podem causar choques e descargas elétricas graves, incêndios, curto circuito nas residências portadoras e vizinhas, fuga de energia e variação na tensão da localidade. Felipe Costa disse que as equipes passam por muitos treinamentos e utilizam equipamentos de segurança para poder mexer na rede elétrica. Quem se submete a fazer um ligamento clandestino está correndo um grande risco de causar sua própria morte ou a de outras pessoas.

Além dos perigos, os furtos podem prejudicar a qualidade do fornecimento de outras residências e impacta diretamente nas taxas da conta de luz.

Cabos partidos

Os cabos da rede elétrica podem se partir por diversas causas: vandalismo, pipas na rede, colisões de veículos em postes, excesso de carga por ligação à revelia, árvores na rede, dentre outras. E, mesmo partidos e sobre o solo, os cabos podem estar energizados. Por isso, é importante as seguintes orientações:

– Nunca toque ou se aproxime de cabo partido;

– Não tente socorrer ninguém que estiver preso a um cabo partido. Você, certamente, será eletrocutado também;

– Nas colisões de veículos com os postes da rede elétrica, os cabos elétricos poderão cair sobre o solo, cercas, sobre residências ou sobre veículos. Nesse caso, não saia de dentro do carro e acione a Energisa.

Em caso de dúvidas ou emergências, contate os canais de atendimento da Energisa ou vá até uma agência de atendimento presencial. Você também pode consultar o aplicativo ‘Energisa On’, disponível na Apple Store e Google Play.

PortalCorreio

Gilmar Mendes pede vista e adia julgamento sobre liberdade do ex-presidente Lula

Após dois votos contrários à libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Gilmar Mendes pediu vista (mais tempo para analisar o processo) e adiou a conclusão do julgamento na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes do pedido de Gilmar Mendes, Edson Fachin (relator) e Cármen Lúcia tinham votado contra a concessão de liberdade a Lula e contra a anulação dos processos relacionados a Lula nos quais Sérgio Moro atuou como juiz federal. Os dois pedidos foram feitos pela defesa de Lula. Além do voto de Gilmar Mendes, faltam os de Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Não há data para o julgamento prosseguir.

Os advogados de Lula apresentaram o pedido de liberdade depois de Sérgio Moro, ainda como juiz responsável pela Lava Jato, ter aceitado o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça. Para a defesa, a aceitação do convite comprova parcialidade de Moro na condenação do ex-presidente. Lula se diz inocente.

Lula está preso desde abril deste ano. O ex-presidente foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em processo da Operação Lava Jato a 12 anos e 1 mês de prisão. A sentença foi do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, que ampliou a pena originalmente determinada por Moro (9 anos e 6 meses de prisão).

Votos dos ministros

Saiba como votaram os ministros Fachin e Cármen Lúcia:

Luiz Edson Fachin (relator)

O ministro Edson Fachin disse que os argumentos da defesa de Lula se concentraram na suspeição de Sergio Moro. Por isso, argumentou, não há fatos novos a serem analisados pelo Supremo.

Segundo ele, outros tribunais já reconheceram que Moro não foi parcial, como o Tribunal Regional Federal da 4ª Região e o Superior Tribunal de Justiça.

“Ninguém está acima da lei, nem parlamentares nem juízes. Todos a quem a Constituição atribuiu poder de aplicá-la devem observância e devem respeito à ordem normativa”, afirmou Fachin.
“Não deixo de anotar que houve procedimentos heterodoxos, mesmo que para finalidade legítima”, disse o ministro. Para Fachin, no entanto, exige-se “mais que indícios ou narrativas” para se comprovar que houve eventual falha do juiz.
Sobre a condução coercitiva de Lula, determinada por Moro, Fachin considerou “inviável” afirmar que a concessão da medida seja prova de comportamento tendencioso.

“A análise das provas desses autos, nos limites do habeas corpus, não permite a pronta constatação de constrangimento ilegal derivado de suspeição”, disse.

Cármen Lúcia

A ministra Cármen Lúcia, segunda a apresentar o voto, acompanhou o relator. Segundo a ministra, as providências adotadas pelo então juiz foram, na maior parte das vezes, Tomadas a pedido do Ministério Público.

“O Supremo sempre exigiu que para as alegações de suspeição há que haver a demonstração com prova documental que seja suficiente para que se tenha a conclusão no sentido da parcialidade”, argumentou a ministra.

Defesa
Antes dos votos dos ministros, o advogado Cristiano Zanin afirmou na tribuna que o Brasil é signatário de tratados internacionais que garantem a todo cidadão o direito a um julgamento “justo”, o que não houve no caso de Lula.

“Esse magistrado deu à sociedade garantias de que estava sendo imparcial? A resposta me parece negativa”, afirmou.

O advogado disse que Lula foi submetido a um “espetáculo” durante condução coercitiva “desnecessária”, determinada pelo então juiz Sergio Moro, e que seus familiares tiveram dados sigilosos divulgados.

Zanin afirmou ainda que Lula foi julgado “por alguém que, ao longo do tempo, mostrou ter convicção de que a culpa era pré-estabelecida e estava pré-definida”.

Segundo o defensor, cada decisão mostra, “de forma clara”, que Lula jamais teve a hipótese de ser absolvido por Moro.

Ministério Público
Cláudia Sampaio Marques, subprocuradora-Geral da República, defendeu que o habeas corpus sequer fosse julgado, pois caberia à defesa trazer provas de que Sergio Moro foi parcial, o que, em sua análise, não foi feito.

Segundo ela, o Supremo já corrigiu “eventuais abusos”. “No âmbito da Lava Jato, muitas pessoas foram conduzidas coercitivamente, foi uma prática disseminada, atendendo ao pleito do Ministério Público”, disse. “Não há qualquer imparcialidade”, afirmou.

“Não consigo ver parcialidade no fato posterior ao julgamento da ação penal”, disse ainda a subprocuradora-geral, referindo-se ao convite de Moro para o ministério.

“Naquela época nem se cogitava que o presidente eleito seria sequer candidato à Presidência da República. Seria um passo largo demais um passado que não tem qualquer relação com esse fato.”

Adiamento negado

No início da sessão, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, pediu o adiamento do julgamento argumentando que a defesa apresentou um novo habeas corpus ao Supremo.

Por votos 3 votos a 2, esse pedido foi negado. Os ministros também negaram, sob o mesmo placar, o envio dos dois pedidos ao plenário.

O relator do habeas corpus, ministro Edson Fachin, disse que o outro pedido chegou à Corte às 23h desta segunda-feira e sequer tinha relator. Em seguida, o ministro Gilmar Mendes sugeriu que ambos os pedidos fossem levados ao plenário, para análise dos 11 ministros da Corte, mas Fachin afirmou que já estava pronto para julgar o habeas corpus na turma.

O ministro Ricardo Lewandowski disse que se tratava dde uma “questão complexa que está sendo apreciada pela primeira vez pelo STF” – a possibilidade de examinar uma suspeição de um juiz por meio de um habeas corpus – defendeu que o caso fosse levado a plenário.

Lewandowski citou que está na pauta do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a definição sobre continuidade de processos sobre Sérgio Moro, e que o Supremo poderia “influenciar” o entendimento. O CNJ analisa a questão sobre Moro no próximo dia 11. “Eu me inclinaria pelo adiamento”, afirmou.

O ministro Celso de Mello afirmou que, no novo pedido, há argumentos que não estão presentes no anterior, e votou para negar o adiamento e manter o habeas corpus na Turma.

“A mim me parece que deveríamos realizar o julgamento na presente sessão”, disse. Sobre o envio da questão ao plenário, Mello considerou que, neste caso, “não há algo que merecesse a sujeição da controvérsia ao plenário”.

Última a se posicionar, a ministra Cármen Lúcia disse que não há demonstração de que há o mesmo objeto nos dois casos.

“Não haveria nenhuma perda para a defesa”, disse a ministra. “Ele terá uma nova oportunidade de julgamento”, afirmou. Para a ministra, não é o caso de envio do pedido do plenário.

G1

João e outros governadores se reúnem em Brasília em busca de recursos do pré-sal e outras receitas

Na expectativa de reforçar o caixa dos estados a partir de 2019, João Azevedo (PSB) e outros governadores eleitos e reeleitos do Nordeste estiveram reunidos nesta terça-feira (4), em Brasília.

Desta vez, os novos governadores da região Norte também foram convidados, mas só o do Amapá, Waldez Goes, que foi reeleito, compareceu. Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), a ideia do encontro foi para pressionar para que haja avanço dos temas considerados fundamentais, os quais estão no Congresso. Na Câmara, o grupo acompanhou a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP 459), que trata da securitização da dívida ativa.

Segundo João Azevêdo, as principais matérias em pauta no Senado e na Câmara Federal que demandam o acompanhamento dos governadores são a securitização da dívida ativa e o bônus da assinatura do pré-sal.

“É importante que a gente mantenha essa frequência de reuniões e de acompanhamentos de projetos que estão em votação no Senado e na Câmara Federal. Essas pautas se tornam extremamente importantes diante do quadro que os Estados enfrentam em relação à receita, e esses projetos em tramitação atualmente, podem trazer acréscimos à receita dos Estados e é isso que estamos apresentando ao governo federal e à equipe do governo que vai se instalar a partir de 1º de janeiro”, argumentou.

O texto da securitização da dívida ativa autoriza a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios a cederem, com ônus, os direitos originados de créditos tributários e não tributários, inclusive inscritos na dívida ativa.

“Trata-se de uma carteira de recebíveis que os estados têm, já aprovada no Senado, que coloca uma forma moderna de cobrança. Isso ajuda no combate à sonegação e no melhoramento da capacidade de investimentos para o fundo de previdência dos estados”, explicou Wellington Dias.

O outro projeto que está no radar dos governadores é que da cessão onerosa. Primeiro item na Ordem do Dia do Plenário do Senado, o texto que autoriza a Petrobras a entregar a empresas privadas nacionais ou estrangeiras até 70% dos direitos de exploração do pré-sal (PLC 78/2018) só será votado se houver um acordo para divisão dos recursos arrecadados (estimados em R$ 100 bilhões) com estados e municípios.

O impasse sobre a divisão da receita com estados e municípios, discutido há semanas, ainda não foi resolvido.

A dificuldade para se chegar a um acordo na chamada cessão onerosa vem de uma interpretação do Ministério da Fazenda de que o repasse dos recursos extrapola o teto dos gastos.

“Estamos tratando de receitas que são de interesse dos estados, de todas as regiões, mas de modo especial porque nós estamos falando de receitas do fundo de participação como regra, há um interesse maior de governadores do Norte e Nordeste e de todos os municípios do Brasil. Essa é uma receita nova. Quem é governador, quem vai ser num próximo mandato, a expectativa que se tem de uma nova receita no Brasil é essa. Ou tratamos de garantir o cumprimento da Constituição ou perdemos uma receita que é fundamental para o equilíbrio das contas e para investimentos e previdência”, disse Dias.

Na capital federal, os gestores do Nordeste ainda buscam modificar, no Supremo Tribunal Federal (STF), a metodologia utilizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a distribuição de cotas do salário-educação.

“A forma mais justa é a distribuição por número de alunos, uma distribuição per capita por cada Estado, e esperamos que isso seja resolvido nos próximos dias”, declarou o governador eleito da Paraíba.

Além de João Azevêdo, estiveram presentes ao encontro os governadores Camilo Santana (reeleito no Ceará), Rui Costa (reeleito na Bahia), Wellington Dias (reeleito no Piauí), Paulo Câmara (reeleito em Pernambuco), Fátima Bezerra (eleita no Rio Grande do Norte), Renan Filho (reeleito em Alagoas) e Carlos Brandão (vice-governador eleito do Maranhão). O governador reeleito do Amapá, Waldez Góes, também participou da reunião.

Próxima reunião será dia 12

Na quarta-feira (12), governadores de todos os estados voltam a reunir em Brasília. Desta vez, o encontro terá como tema principal a segurança pública.

Além da presença do atual ministro da Segurança, Raul Jungmann, que vai falar sobre a implementação do Sistema Único de Segurança (Susp), o futuro ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro, também deverá dizer aos governadores como pretende atuar.

Clickpb com Agência Brasil

Mulheres são presas pelo GTE com aproximadamente 1 kg de crack na Cidade de Cajazeiras

Duas mulheres identificadas como Geralda Maria Ferreira de Arruda, 37 anos e Tainá Gomes da Silva 20 anos, ambas residentes no bairro Capoeiras, foram presas na tarde desta segunda-feira (03) por agentes do (GTE) Grupo Tático Especial da Polícia Civil de Cajazeiras suspeitas de tráfico de Drogas.

Com as acusadas foi apreendido aproximadamente 1kg de crack.

As duas suspeitas foram levadas à Delegacia de Cajazeiras e apresentadas ao delegado de Plantão bem como a droga apreendida.

Seja qual for o canal, a denúncia é a principal forma de contribuição do cidadão com a Segurança Pública. As informações repassadas pelo serviço 197 da Polícia Civil, são cruciais para prisão de criminosos, apreensões de entorpecentes, armas, explosivos e para elucidar casos de homicídios e latrocínios.

FONTE: Repórter PB

Fachin abre processo no STF para apurar caixa dois de Onyx

BRASÍLIA – O ministro Edson Fachin , do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou a abertura de um processo para apurar o pagamento de caixa dois do grupo J&F , dono da JBS, para o deputado Onyx Lorenzoni(DEM-RS), futuro chefe da Casa Civil do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro . Não se trata de inquérito ainda, mas de uma fase anterior do processo. Fachin atendeu a um pedido da procuradora-geral da República Raquel Dodge para abrir dez processos com o objetivo de apurar o suposto pagamento de caixa dois a parlamentares.

No caso de Onyx, os delatores relataram dois repasses: um de R$ 100 mil, em 2014, e outro de R$ 100 mil, em 2012. O primeiro já foi admitido pelo futuro ministro, mas ele nega o recebimento de 2012. Com a abertura do novo processo, caso Dodge considere que há elementos para prosseguir com uma investigação, ela poderá pedir a abertura de um inquérito contra Onyx ou arquivar a petição se considerar as provas insuficientes.

Também foram abertos processos apurar apurar as condutas dos deputados Alceu Moreira (MDB-RS), Marcelo Castro (MDB-PI), Jerônimo Goergen (PP-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Zé Silva (SD-MG), e dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Wellington Fagundes (PR-MT).

Fachin é o relator da Operação Lava-Jato e da delação dos executivos do grupo J&F no STF. Mas os novos processos não irão automaticamente para ele. Serão encaminhados para a livre distribuição, ou seja, haverá sorteio para escolha de seus relatores. Com exceção do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, qualquer um dos demais dez integrantes do STF, inclusive o próprio Fachin, poderá ser sorteado relator de um desses processos.

“Verificou-se, como consta nas planilhas do ‘item 2’ acima, situações em que o recebimento de dinheiro de forma dissimulada ocorreu no curso do mandato parlamentar por agentes políticos que ainda são detentores de foro no STF, fazendo-se necessária a autuação de petições autônomas para adoção de providências em relação a cada autoridade envolvida”, escreveu Dodge no pedido para a abertura dos processos.

Crimes prescritos

Também a pedido da procuradora-geral da República, Fachin determinou que houve prescrição nos pagamentos via caixa dois na eleição de 2006. Essa parte da investigação resultante da delação da J&F foi, portanto, arquivada. Os supostos crimes que poderão resultar em novos inquéritos são posteriores e teriam ocorrido entre as eleições de 2008 e 2014.

Dodge também pediu o fim da investigação relativa a três políticos já falecidos. Mas Fachin argumentou que ela deixou de apresentar as certidões de óbito. Assim, não atendeu essa solicitação.

A procuradora-geral tinha afirmado ainda que, após a abertura desses processo, faria uma nova análise dos autos para determinar a remessa à primeira instância dos casos envolvendo os políticos não eleitos neste ano e que, por isso, perderam o foro privilegiado. Após essa análise, ela pedirá novos desmembramentos da investigação baseada na delação da J&F

paraiba.com.br com O Globo

Em dez anos, casos de jovens com vírus do HIV crescem mais de 170% na Paraíba

Em uma década, a quantidade de adolescentes e jovens entre 15 e 39 anos de idade contaminados por HIV/Aids aumentou 174,8% (passando de 207 para 569 casos) na Paraíba. Os números têm preocupado as autoridades de saúde, pois a desinformação, principalmente no público jovem, de que a Aids se tornou uma doença crônica assim como o diabetes e a hipertensão arterial tem sido apontada como um dos fatores contribuintes para o aumento dos casos. Além disso, a alternância de parceiros sem o uso de preservativo nas relações sexuais (principal método de prevenção) também tem sido outro fator indicativo para o crescimento dos registros tanto do vírus quanto propriamente da doença já instalada. Seis mil pessoas com HIV/Aids tomam medicamentos na Paraíba.

“Quem vê cara, não vê Aids”. Essa frase é sempre usada nas campanhas de conscientização sobre a necessidade da prevenção. No entanto, é importante lembrar que por trás de um corpo escultural/sarado ou de aparência de saúde pode se esconder o vírus HIV ou a Aids. Por conta disso, o uso de preservativo é o principal método de prevenção. A Aids é uma doença grave e que leva a morte. Porém, as gerações mais novas, não tem atentado para a gravidade desse problema de saúde. É necessário buscar se informar corretamente em sites confiáveis como o do Ministério da Saúde, por exemplo, sobre os perigos e as estatísticas de infeção do vírus e da doença.

A gerente Operacional de IST, HIV, Aids e Hepatite da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), Ivoneide Lucena, comentou que a Aids é uma doença que, infelizmente, não está mais provocando medo a população, em especial no público jovem. “O que tem acontecido é que a urgência na troca de parceiros, ficando e não se protegendo, os jovens não tem usado camisinhas nas relações sexuais”, afirmou, destacando que a ideia de alguns jovens é que a Aids não mata, o que é uma afirmação totalmente errônea. Hoje, nas estatísticas dos casos notificados na Paraíba, os índices lideram com no público de jovens héteros.

De acordo com o médico infectologista Fernando Chagas, o uso de camisinhas é fundamental na prevenção e os jovens precisam atentar para a gravidade da doença. “Percebemos que uma parcela significativa não tem uma preocupação do uso do preservativo. Até porque, talvez, eu não posso dizer como uma verdade, mas como uma possibilidade, na cabeça deles (jovens), a imagem da Aids, a morte pela doença, esteja muito distante, como se não fizesse parte da realidade deles e consequentemente eles não precisassem ter medo da doença”, observou. Com isso, destacou que nas gerações anteriores, a juventude temia a doença, pois artistas da época morrerem em decorrência como Cazuza, Freddie Mercury e Renato Russo (que preferiu não usar o medicamento). Isso provocou um choque na vida de muitas pessoas. Hoje, por desconhecimento ou desinformação, as mortes não têm chocado a população. No entanto, todos os anos morrem paraibanos por conta da doença.

Diferença

O infectologista Fernando Chagas explicou a diferença entre ser portador do vírus HIV e desenvolver a Aids ou Sida – Síndrome daImunoDeficiência Adquirida.

“Qual a diferença? Ser portador do vírus necessariamente não quer dizer que a imunidade esteja destruída. Pode-se diagnosticar o vírus numa fase inicial de infecção. Com o uso dos medicamentos daria tempo de frear a ação do vírus sem ter a imunidade destruída e viver como portador do vírus sem sintomas na maioria das vezes. Já a Aids é quando o vírus já se tornou doença no organismo, destruiu a imunidade, destruiu as células Linfócitos CD4, que são as principais células acometidas pelo vírus”, comentou.

As células Linfócitos CD4 servem como maestras do sistema imune. “Ela meio que mostra para o resto da imunidade que o vírus está presente. Sem essas células, o vírus entra despercebido, então a imunidade é atacada violentamente, o corpo fica aberto a qualquer outro tipo de infecção”, frisou, acrescentando que a Aids provoca a imunodeficiência, ou seja, expõe o organismo a vírus, bactérias, protozoários, fungos, cânceres e vários tipos de tumores.

“Há uma infinidade de ataque externos, expondo, porque o vírus destrói toda a defesa do corpo. Nem todo paciente portador do vírus desenvolve a Aids. Agora, muitas vezes, o paciente já chega para a gente com o diagnóstico de Aids”, comentou.

Aline Martins – Correio da Paraíba

Celulares irregulares na Paraíba serão bloqueados a partir de março de 2019

Os telefones celulares irregulares no estado da Paraíba começarão a ser bloqueados no dia 24 de março de 2019, de acordo com informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A partir de 7 de janeiro de 2019 serão enviadas mensagens informando o bloqueio dos celulares.

Com esta medida a Anatel pretende combater o uso de celulares falsificados ou com IMEI adulterado e inibe a comercialização de aparelhos não homologados no país.

Já a partir deste sábado (08), devem começar os bloqueios de celulares irregulares nos estados do Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.

Nesses estados, desde 23 de setembro, quem ativa um celular irregular nas redes das prestadoras móveis recebe em até 24 horas a mensagem: “Operadora avisa: Pela Lei 9.472 este celular está irregular e não funcionará nas redes celulares em 75 dias”. Alerta similar é encaminhado 50 dias e 25 dias antes do bloqueio. E, na véspera do bloqueio, o celular recebe a mensagem: “Operadora avisa: Este celular IMEI XXXXXXXXXXXXXXX é irregular e deixará de funcionar nas redes celulares”. O IMEI é um código composto por 15 números utilizado internacionalmente que permite identificar a marca e modelo do aparelho. Todas as mensagens são enviadas pelo número 2828.

Ciente da irregularidade do celular, o usuário do serviço móvel deve procurar a empresa ou pessoa que vendeu o aparelho e buscar seus direitos como consumidor. Entre os celulares irregulares a serem bloqueados, há aparelhos que não oferecerem a qualidade e segurança exigidas pela regulamentação brasileira. No Distrito Federal e no estado de Goiás, onde o bloqueio está implantado desde maio deste ano, já foram excluídos das redes das prestadoras móveis 103 mil celulares irregulares.

Bloqueio por roubo, furto ou perda – Além do bloqueio de celulares irregulares que está em implantação no país, o proprietário de um aparelho roubado, furtado ou perdido no território brasileiro pode solicitar, desde 2002, o bloqueio do celular junto à prestadora móvel ou secretarias de segurança de estados conveniados com o Cadastro de Estações Móveis Impedidas regulado pela Anatel. É possível bloquear o aparelho apenas com o número da linha e confirmação dos dados pessoais.

Clickpb

Vigilante de rua é assassinado com diversos tiros, no sertão

Nos últimos meses de 2018, os números de violência na cidade de Sousa disparam, e a população está atordoada, e sem saber o que fazer, com tantos crimes violentos letais.

E na noite desta segunda-feira (03/12), mais um crime de morte foi registrado na cidade sorriso da Paraíba.

Por volta das 22h20, o vigilante de rua identificado como José Ferreira Neto de 43 anos, conhecido como “Dedé”, foi assassinado com vários disparos de arma de fogo, quando conduzia uma moto Honda, de cor vermelha, durante rondas pela Rua Felix Araújo, no bairro São José, momento que foi abordado por dois homens não identificados em uma outra moto, que passaram a efetuar disparos contra a vítima, que morreu no local, sem chance de defesa.

A Polícia foi acionada, e isolou a área até a chegada da perícia, para a realização dos procedimentos necessários, e em seguida encaminhou o corpo ao NUMOL de Patos para ser feito o exame cadavérico.

Segundo informações da PM, no local existem câmeras de segurança, e as imagens serão requisitadas para ajudar na elucidação do caso, que será investigado pelo Grupo Tático Especial (GTE).

Até agora, a Polícia não tem pistas dos elementos que cometeram mais esse crime violento em Sousa. Este foi o segundo assassinato registrado no mês de dezembro, no período de apenas três dias.

Sertão Informado

Segunda Turma do STF decide nesta terça-feira se concede liberdade a Lula

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisará nesta terça-feira (4) um novo pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os advogados de Lula apresentaram o pedido após Sérgio Moro, ainda como juiz responsável pela Lava Jato, aceitar o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça.

Compõem a Segunda Turma do STF os ministros Edson Fachin (relator), Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

Lula está preso desde abril deste ano. O ex-presidente foi condenadopelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região em um processo da Lava Jato – o TRF-4 confirmou a sentença de Sérgio Moro (entenda a condenação mais abaixo).

Argumentos
A defesa de Lula afirma que houve parcialidade de Sérgio Moro na condenação do petista, comprovada pelo fato de Moro aceitar o convite de Bolsonaro para ser ministro.

Para a defesa de Lula, Moro demonstrou “inimizade capital” e interesses além do processo ao condenar Lula, no ano passado, por corrupção e lavagem de dinheiro, o que, no entender dos advogados, deveria afastá-lo do processo.

Além da liberdade, Lula pede a anulação de processos nos quais Sérgio Moro atuou.

A Procuradoria Geral da República apresentou parecer contra a liberdade do ex-presidente e apontou que a defesa faz “ilações frágeis” contra Sérgio Moro. Para a procuradora-geral, Raquel Dodge, ao colocar o trabalho de Moro sob suspeição, a defesa tenta atingir todo o Poder Judiciário.

“Tanto a condenação, quanto a prisão provisória e a inelegibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva (…), apresentam-se como elemento objetivo robusto a demonstrar que ele não é um perseguido político, mas, sim, um cidadão que está sendo, justamente, repreendido pelo Estado, em razão dos crimes que praticou”, afirmou Dodge.

G1