Rivalizamos, nesta vida, sob a justificativa de ser a única condição para a posse. Competimos por necessidade, mas ferimos por prazer: o que nos torna cruéis. Traímos a Deus quando conhecemos a Sua palavra, mas não a praticamos, por desconfiamos dos Sinais. O que nos faz homens de pouca fé. “Assim percebemos que há dois tipos de comunhão — A comunhão com Deus, que depende inteiramente no nosso andar na verdade; e a com homens (até com irmãos) que é sujeita à aprovação ou rejeição dos homens”. Não é difícil “aprovar somente o que Deus aprova”, é impensado. Não há paraíso aqui. O panfleto da ressurreição não é suficiente. Os homens respondem aos outros homens; vivem por eles e não para Deus. A comunhão dos homens é a aceitação dentre eles, como sociedade. Aprovam e rejeitam conforme a valoração do ganho. É como se pertencessem ao mundo enquanto respiram e a Deus quando este sopro está se exaurindo; quando já não forem. Mas, Deus sabe a diferença, e julgará apropriadamente. A comunhão com Deus é pavimentar o caminho para o céu aqui na terra sob as leis do amor. Em sonho, tive essa visão: Estou atravessando uma ponte, e apesar dos passos apressados nunca alcanço o outro lado. Sigo a luz que me diz que aquele é o melhor caminho – Olho para trás e me vejo parado, no que era para ser o fim da linha, conquistador de coisa alguma, holográfico. Então percebo que estou retornando para o lugar de onde saí. A reunião dos valores terrenos é atribuída apenas aos poetas. E eles sempre foram Santos.