Equipe do CREAS – Polo Olho D’água fala sobre o combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e de adolescentes

Uma equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Polo Olho D’água, foi entrevistada na tarde desta segunda-feira (15), no Jornal Conexão com a Notícia, transmitido na Rádio Conexão (104,9 FM), com sede no município de Santa Terezinha (PB). Nos estúdio estiveram: a assistente social, Natanna Lopes e a educadora social, Shermenia Liane. Na pauta estava a divulgação do 18 de Maio Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.

As profissionais fazem parte da proteção social especial que atende aos municípios de: Olho D’água, Santa Terezinha, Emas, Igaracy e Aguiar. Atendem as famílias, aos indivíduos que sofreram violações de direitos. A rede de proteção social da Política de Assistência Social é dividida em Atenção Básica, Média Complexidade e Alta Complexidade.

Elas explicaram que a violência sexual está divida em dois grupos: abuso sexual e exploração sexual.

O mês de maio foi escolhido para a campanha porque em 18 de maio de 1973 em Vitória (ES), uma criança de oito anos, teve todos os seus direitos humanos violados. O crime continua na impunidade. A partir daí começaram as discursões e os debates sobre tema de exploração e de abuso sexual.

As profissionais disseram que a discursão tem que ser discutida durante todo o ano nas portas de proteção básica, nas escolas, nos CRAS e nos postinhos de saúde.

O abuso sexual é qualquer relação libidinosa de um adulto ou de um adolescente mais velho com uma criança ou adolescente. Quando a vítima tem menos de 14 anos, considera-se violência sexual presumida, ou seja, abaixo desta idade, ela não pode consentir com a relação. O abuso geralmente é praticado por pessoas do convívio da criança e do adolescente. O agressor possui perfis distintos. O abuso sexual não é apenas contato físico. Exibir materiais pornográficos; produzir ou compartilhar imagens pornográficas; conversar conteúdos pornográficos; exibir-se nu ou com poses sexuais; são considerados abusos sexuais.

A importância da prevenção, do dialogo na família, para falar com as crianças sobre o tema sexualidade, explicando as crianças que não pode deixar tocar nas partes íntimas, etc.

Além do abuso, existe também a exploração sexual que tira da criança e do adolescente o direito dele desenvolver de uma forma saudável. Diferente do abuso, a exploração sexual tem um viés comercial, ou seja, um interesse de algum adulto tirar vantagem da criança e do adolescente. A exploração sexual se confunde com a prostituição, ou seja, não existe prostituição infantil, o que existe são crianças e adolescentes vítimas de violência.

Josley Oliveira – PortalSantaTeresinha.com