O deputado federal Hugo Motta (PRB/PB) recebeu na noite desta segunda-feira, 01, a Comenda de Sócio Benemérito da Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Patos e Região (ASPAA).
A solenidade aconteceu durante a abertura da Audiência Pública realizada pela Câmara Municipal de Patos para debater e propor políticas públicas com o objetivo de melhor atender às demandas das crianças com autismo.
Hugo Motta destacou a importância da mobilização realizada pela associação. “A nossa luta está começando! Quero parabenizá-los pela mobilização constante que vocês têm feito em torno do tema. A conscientização sobre a existência do outro, sobre as diferenças que cada indivíduo apresenta, é a chave para a promoção de uma sociedade pacífica, justa e acolhedora. Quero reafirmar que tenho imenso orgulho em fazer parte desta luta e que, com certeza, venceremos. Esta é a única alternativa que coloquei sobre esta questão: Venceremos. Não podemos esperar nada além da vitória dos nossos pleitos, pois eles são claros, justos e honestos”, afirmou.
Receberam ainda a comenda de associados beneméritos, o Padre Alexandre, representando a Diocese de Patos, o Promotor de Justiça, Dr. Uirassú Medeiros, o radialista, Silvio Romero, e Irmã Arliene.
Além dos vereadores da Casa, estiveram presentes, a presidenta da ASPAA- Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Patos e Região, Joseli de Oliveira, além de amigos e familiares componentes da ASPAA.
Projeto de Lei
O deputado federal Hugo Motta (PRB/PB) deu entrada no Projeto de Lei nº. 1038/2018 que dispõe sobre a obrigatoriedade da existência, nos currículos dos cursos de formação inicial de professores para o ensino regular na educação básica, de componentes curriculares específicos que os qualifiquem para o atendimento das necessidades pedagógicas específicas dos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
O parlamentar elaborou o PL após reunião com o então Grupo de Mães – TEA (Transtorno do Espectro Autista) da cidade de Patos, na Paraíba. “O diálogo sempre foi base do nosso mandato. Para elaborar esse projeto, conversamos intensamente com pais e mães de crianças autistas. Eles nos relataram várias dificuldades enfrentadas por falta de profissionais capacitados para acompanhar o processo de inclusão das crianças nas escolas, além de problemas enfrentados pela falta de prioridade no atendimento em instituições públicas e privadas”, informou.
Assessoria