Líder do maior bloco partidário no Senado, Efraim aponta ‘atuação mais independente’

Em semana decisiva no Congresso Nacional, em que os partidos políticos definem os blocos partidários para, então, formarem as comissões permanentes, o líder do União Brasil, Efraim Filho, disse em entrevista, nesta segunda-feira (6), que o “Democracia”, maior bloco do Senado formado por seis partidos, terá uma atuação mais independente, escolhendo pautas que realmente façam a diferença para o país.

O senador Efraim também será o líder do Democracia e explica: “Como União Brasil, buscamos um bloco com caráter mais independente, diferente do bloco composto pela base do governo, para que pudéssemos ter aquela composição de maioria. Essa liderança nos dá a possibilidade de participar de forma mais ativa dos debates, sentar à mesa na reunião do Colégio de Líderes, representando a vontade da maioria do Senado”.

Entre as pautas a serem defendidas pelo grupo de parlamentares está a simplificação da reforma tributária, uma das bandeiras de Efraim. “Duas agendas são prioritárias em todo governo que se inicia: a econômica e a social. Na social, a PEC da Transição praticamente já encaminhou o tema. Já a agenda econômica será o grande ponto de debate e enfrentamento. Uma das alternativas é conseguir avançar com a simplificação e a desburocratização, facilitando a vida de quem produz e valorizando o empreendedor.”

Lado a lado, União e MDB seguem juntos direcionando o bloco da maioria no Senado Federal sendo uma voz ativa nas principais decisões da Casa, com uma postura independente, apoiando pautas relevantes para o crescimento nacional. “Vamos trabalhar por uma agenda de desenvolvimento. É hora de pensar nas medidas que podem melhorar, de verdade, a vida do brasileiro, ou seja, é preciso tratar dos temas da economia da vida real”. Com 31 participantes, sendo eles do União, MDB, PDT, Podemos, PSDB e Rede, a formação do bloco é decisiva para a escolha e composição dos membros das comissões.

PLP 178

O líder do União é autor do Projeto de Lei Complementar (PLP) 178/2021, em tramitação no Senado, que cria a Nota Fiscal Brasil Eletrônica (NFB-e) e a Declaração Fiscal Digital (DFD). “Esse projeto trata exatamente de desburocratizar a vida de quem produz e dá celeridade. Deixa de lado a discussão sobre alíquota, imposto e carga tributária para o momento da reforma e simplifica usando a tecnologia da informação”, explicou Efraim.

Wscom