“Eu vejo o Nordeste como terra de oportunidade, não de caridade ou assistencialismo”. A declaração é do pré-candidato a presidência da República, Flávio Rocha, e foi concedida ontem, durante o evento Brasil 200 anos, realizado no auditório da Unifacisa, em Campina Grande.
Ele esteve acompanhado do empresário Geraldo Rufino para as palestras. Segundo o presidenciável, os programas assistenciais serão mantidos em seu governo, mas o objetivo é oferecer uma porta de saída através do emprego. Ele é considerado o 15º maior empregador do país.
“Quando você resolve o emprego, você resolve todos os outros problemas: moradia, saúde, educação, segurança. E o emprego é a coluna mestra da coisa mais sagrada que existe que é a família, é proporcionar um endereço para ir, que é o trabalho, e um endereço para voltar, a sua residência”, comentou.
Segundo Flávio Rocha, o sul do país vê o nordeste como uma região a ser ajudada, mas ele acredita que o nordeste precisa ter oportunidades. O presidenciável afirmou que Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva são dois extremos que estão sendo impostos aos brasileiros.
“O que me tirou da minha cadeira de executivo de uma das principais empresas do Brasil no melhor momento da minha empresa é essa angustia de ver o povo brasileiro ter que escolher entre esses dois extremos, que são dois caminhos para o mesmo desastre, porque um extremo significa a volta para a ditadura militar, outro extremo significa a volta para este período recente da economia de 14 milhões de desempregados”, falou. O PRB, partido dele, vinha sendo integrante da base governista do presidente Michel Temer. Com o lançamento de sua pré-candidatura, o PRB se desvinculou da situação e passou a ser oposição, mas ainda sem aliança formada.
PBAgora