Imagino que você já tenha ouvido falar dessa fábula:
“Certa vez, um Escorpião aproximou-se de um Sapo que estava na beira de um rio. O Escorpião vinha fazer um pedido: ‘sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?’ O Sapo respondeu: ‘só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar.’ Disse o Escorpião: ‘isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos.’ Confiando na lógica do Escorpião, o Sapo concordou e levou o Escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o Escorpião cravou seu ferrão no Sapo. Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: ‘por quê? E o escorpião respondeu: ‘por que sou um Escorpião e essa é a minha natureza’.”
Não temos que ser bons ou maus o tempo todo, mas justos. Embora o critério de justiça nem sempre é bem recebido, pois pede um equilíbrio “ imparcial entre os interesses”. Se a maldade impõe respeito, pelo medo; a bondade é confundida com fraqueza. Razoável? Não é simples combater aqueles que têm uma personalidade extremamente egoísta e egocêntrica. Agora se você tiver com uma trava no olho, a tarefa se torna mais complexa ainda… Ajuste -se! Seja sapo ou escorpião, mas consciente de seu papel. Afinal, a vida pode contrariar a lógica e nos pedir ora veneno ora antídoto. – O segredo é dosar na medida certa, e aguentar as consequências.
