PARA SEMPRE, RITA… – por Misael Nóbrega de Sousa

PARA SEMPRE, RITA…

“Levava uma vida sossegada, gostava de sombra e água fresca” e “só pra deitar e rolar com você”. “Me faz de gato e sapato, me deixa de quatro no ato, me enche de amor… – De Amor!” “Foi quando meu pai me disse filha você é a ovelha negra da família é hora de você assumir e sumir”. “Se porta como louca, detesta todo mundo, não para um segundo… -Xá pra lá”. “O amor não é para sempre?”. “Ah, me acostumei com você, sempre reclamando da vida. Me ferindo, me curando a ferida. Mas, nada disso importa, vou abrir a porta…”- “Por isso, não provoque é cor de rosa choque!”. “E fui andando sem pensar em voltar”. “Desculpe o auê eu não queria magoar você. Perdi a cabeça, esqueça”. “Lança menina, lança todo esse perfume. Desbaratina…’ – “Tire isso da cabeça e põe o resto no lugar. Agora só falta você”. “Baila comigo, como se baila na tribo”. “Eu fico pensando em nós dois, perdidos na cidade nua, empapuçados de amor”. “Numa banheira de espuma?” “Ai, que coisa boa. À meia-luz, a sós, à toa”. “E depois me coce, me adoce até eu confessar”: — “Sou a garota papo firme que o Roberto falou!” “Entre corações que tenho tatuados, de você não esqueço jamais”. “Se Deus quiser um dia eu morro bem velha…”

Simplesmente, Rita.

Jornalista e escritor, Misael Nóbrega Sousa.