Paraíba pode ganhar memorial de Geraldo Vandré com desenhos, textos e outros itens; compositor nega reclusão

Foto: TV Cabo Branco

Reportagem da Folha de São Paulo conversou com o cantor e compositor paraibano Geraldo Vandré e extraiu algumas explicações sobre seu “sumiço” do meio artístico. Morando no Rio de Janeiro com a irmã após ficar viúvo, atualmente ele está tirando pertences de um apartamento alugado em São Paulo e esse material pode ser trazido à Paraíba para a criação de um memorial para Geraldo Vandré.

Conhecido pela composição da música “Pra não dizer que não falei de flores”, tida como um hino contra a ditadura, Geraldo Vandré negou o título de cantor de protesto, explicou como se deu a amizade com militares, também negou estar recluso e disse que leva uma vida normal. Disse que não aparece muito em público porque não está atuando no mercado da música. É aposentado do cargo de auditor fiscal, que já o tinha antes do exílio.

Ainda segundo a reportagem da Folha, o acervo que pode vir à Paraíba inclui coleções, desenhos, textos próprios, jornais, fardas e outros itens.

A Folha ainda destacou as poucas aparições públicas, como quando cantou em João Pessoa com a Orquestra Sinfônica da Paraíba e a que ele fez, em maio, na sessão do filme “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, de Roberto Santos, lançado em 1965. Na sessão em São Paulo ele foi homenageado e lembrado por ter feito a trilha sonora da obra.

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