Paraibano, vice-procurador-geral da República garante continuidade da Lava Jato

O vice-procurador-geral da República, o paraibano Luciano Mariz Maia, afirmou durante entrevista ao programa 60 Minutos, da Rádio Arapuan FM, que não atuará na Operação Lava Jato. De acordo com ele, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que assumiu hoje (18) o mandato, ficará responsável pelo prosseguimento das investigações. Ele evitou fazer uma avaliação do mandato de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria-Geral da República, mas garantiu ainda que a Lava Jato terá continuidade.

“É cedo para a sociedade fazer um julgamento do mandato do procurador-geral Rodrigo Janot. No exercício do mandato dele foi aprovada uma legislação nova que permite a chamada colaboração premiada e ela foi usada muitíssima pelas pessoas que tiveram o objetivo de reduzir suas penas pessoais, negociando com o Ministério Público a negociação de provas acerca de pessoas de maior responsabilidade no conjunto de práticas tidas como ilícitas. Isso terá a sua continuidade, as ações penais terão sua continuidade e a colega Raquel Dodge teve a firmeza de dizer quais os colegas procuradores que darão continuidade a essa questão”, declarou.

O paraibano também criticou a política indigenista do governo do presidente Michel Temer (PMDB) e observou que é preciso proteger as terras indígenas.

“Eu tenho o dever e a responsabilidade de construir estratégias de defesa judicial dos direitos e interesses da população indígena. Nesse sentido, há algum tempo, nós temos mencionado que a política indigenista levada a frente pelo presidente Temer violam a Constituição e a jurisprudência do STF”, analisou.

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