Polícia Federal deflagra operação contra armazenamento de conteúdo infantil ilegal na Paraíba

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (6), a 11ª fase da Operação Kori no município de Cubati, no interior da Paraíba, com o objetivo de combater o armazenamento e compartilhamento de imagens e vídeos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

De acordo com a PF, a ação cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pela 3ª Vara Regional do Juízo de Garantias da Comarca de Campina Grande, além da quebra de sigilo telemático do investigado.

Investigação e crime identificado

Durante as investigações, a PF constatou que o investigado, um homem de 37 anos, estaria armazenando material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes em meio digital. Além disso, os peritos devem analisar os dispositivos apreendidos para identificar se houve compartilhamento de conteúdo ilegal.

O suspeito poderá responder pelo crime previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata da aquisição e armazenamento de material pornográfico infantojuvenil, considerado crime hediondo. A pena pode chegar a quatro anos de reclusão, sem prejuízo de outras acusações conforme o resultado da perícia.

Operação e objetivos

A Operação Kori integra uma estratégia nacional de repressão qualificada a crimes que violam a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Dessa forma, a PF reforça o compromisso com o princípio da proteção integral, estabelecido na Constituição Federal e reafirmado pelo ECA.

Segundo a Polícia Federal, o nome da operação, Kori, faz referência à entidade simbólica “Kori Koto”, considerada em algumas culturas uma divindade protetora da infância, simbolizando o compromisso institucional com a proteção dos direitos de crianças e adolescentes.

Prevenção e orientação

A PF destacou ainda a importância da orientação e monitoramento por parte de pais e responsáveis no ambiente digital. Por isso, a instituição alerta que a prevenção é a forma mais eficaz de proteger crianças e adolescentes dos riscos de abusos sexuais.

“A informação continua sendo um instrumento capaz de salvar vidas”, ressaltou a corporação em nota.

Portal Paraíba