Presidente estadual do PSOL e pré-candidato da legenda ao Governo da Paraíba nas eleições deste ano, o assistente social Tárcio Teixeira, em entrevista neste sábado (21), data que o partido realiza suas convenções estaduais, destacou grandiosidade da legenda que representa e elencou os motivos que fazem a diferença na agremiação.
Segundo Tárcio, aqueles que minimizam o potencial do PSOL não conhecem a história da sigla tampouco seu protagonismo nos recentes acontecimentos da política brasileira.
“Quem diz isso (que o PSOL é nanico), talvez não esteja acompanhando a política brasileira, porque o PSOL é um grande partido. PSOL foi o partido que deu entrada no pedido de cassação de Eduardo Cunha. Foi o PSOL, é o PSOL que já antes de ser proibido receber recursos de campanha com CNPJ, o PSOL já dizia – não recebemos, porque empresa não faz doação, empresa faz investimento -. É o PSOL que mesmo tendo sido uma dura oposição aos governos de Dilma e Lula, na hora do golpe que foi colocado no nosso país pela direita clássica a gente se posicionou diretamente contra esse golpe, porque a gente entendia que além de tirar do poder uma presidente democraticamente ele seguiria com a retirada de direitos”, disse.
Tárcio lembrou que pós golpe o país perdeu direitos conquistados, e isso foi visto com a aprovação da nova CLT, com o o congelamento de gastos públicos, englobando saúde e educação, com a tentativa de acabar com a nossa aposentadoria, com processo de terceirização, entre outros.
“O PSOL, que é um grande partido no sentido de fazer política, se posicionou contra esses ataques ao povo brasileiro, sempre mantendo a coerência e lutando pela coletividade e não por pequenos grupos”, arrematou.
Márcia Dias / PB Agora