É quando se fecham as cortinas, que as personagens aparecem… Não, ao contrário. As críticas não exigem o melhor de nós no palco, mas na vida. E mesmo a verdade sendo o enredo principal, pois é inegociável…- Adoramos contracenar com a mentira. Sem a passionalidade dos aplausos que alimentam as atuações, somos obrigados a seguir adiante caracterizados e conscientes de quê aquele é o melhor papel de nossas vidas.
Nunca retiramos a máscara das interpretações para não sofrermos com a realidade, presente em todos os cartazes… Ainda mais por não entender e resolver quem somos. E a vida já se tornara um grande teatro de tipos marionetes e filosofia desigual. Mas, nem que seja uma única vez, encontramo-nos com nós mesmos, numa passagem entre o palco e a coxia. E nos é exigido o protagonismo, feito prestação de contas da nossa falta de imaginação. É quando desperta em nós o medo, como um sinal para toda a vida e marca da ruína interior…
…E também para reforçar que padecemos de nós mesmos.
