Vereador Italo Gomes destaca importância do tombamento da filarmônica 26 de julho como patrimônio cultural e imaterial no município de Patos

A Filarmônica 26 de Julho foi incluída num Projeto de Lei apresentando na última sessão na Câmara de Vereadores do município de Patos através dos valores legalmente reconhecidos como patrimônio cultural e imaterial do povo patoense.

Com isso, o vereador Italo Gomes (PRB), em seu discurso destacou a importância do tombamento da Filarmônica 26 de Julho como patrimônio Cultural e Imaterial da cidade de Patos.

“Lei importantíssima que faz justiça a esse importante instrumento de cultura, que é a Filarmônica 26 de Julho, que está diariamente em eventos levando o nome da cidade de Patos, transformando e abrilhantando ainda mais os eventos oficiais com o seu trabalho, com a música e sabemos que a Filarmônica no ano de 2021 completará exatamente 90 anos. Acho que é um Projeto de Lei que fa justiça, pois eu não entendo motivo ainda pelo qual a Filarmônica não estava tombada como patrimônio cultural e imaterial. Então estou muito feliz e seguro de que com essa Lei a Filarmônica 26 de Julho será presenteada e reconhecida como um patrimônio de Patos. Cidade de um povo trabalhador e hordeiro e sabemos que a Filarmônica não fica atrás, pois é composta por maestro, músicos, enfim, uma gama de pessoas que fazem da música um instrumento de mudança de vida, de mudança social. Então estou muito feliz em saber que ese Projeto que será votado na Câmara Municipal de Patos em primeira e segunda votação acredito que ainda essa semana e que o Prefeito Nabor Wanderley logo mais irá sancionar esse projeto em realidade, ou seja, esse Projeto de Lei em uma Lei Sancionada e quem ganha com isso além do povo de Patos é a Filarmônica 26 de Julho porque ela merece o nosso reconhecimento enquanto Poder Legislativo”, relata Italo Gomes.

O Projeto de Lei que declara patrimônio Cultural e Imaterial da Filarmônica 26 de Julho entrará em primeira e segunda votação ainda essa semana.

Conheçam um pouco da história da banda:

Na segunda metade da década de 20, chegava a Patos, proveniente de Campina Grande, o professor e músico Anézio Leão. Aqui chegando fundou o Instituto São JoséL Foi ele quem criou a sua banda, que logo ficou sendo conhecida pela população local pelo nome de Banda do Instituto São José. O Contra-mestre dessa banda era Luiz Beijamim e dela participaram, entre outros músicos: Peri, Zizi, Hermes Brandão, Mané Cauinha, Cícero Lopes, José Aragão, Simão Pereira, Tinin e Noé Trajano.

Como o custo financeiro deste empreendimento era muito alto para o Instituto continuar bancando e, sendo procurado pelo Prefeito Adelgício Olinto de Mello e Silva após a morte de João Pessoa (26.07.30), que dizia querer homenagear o ilustre paraibano assassinado, Anézio concordou em mudar o nome da Banda do Instituto para Filarmônica Municipal 26 de Julho, continuar como maestro e a edilidade patoense, a partir daquele momento, assumir em definitivo as despesas com o fardamento e com a aquisição de instrumentos

Fonte: Tayram Farias