O volume de serviços na Paraíba teve redução de 4,4% em janeiro deste ano, frente a dezembro de 2022, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O recuo foi mais forte que o observado na média do país (3,1%) e só foi menor que os constatados em Tocantins (8,2%), no Distrito Federal (7,2%) e no Rio de Janeiro (5,5%).
Esta é a primeira divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas na sociedade. São atualizações já previstas e implementadas periodicamente pelo IBGE.
A receita nominal de serviços na Paraíba acompanhou esse movimento e também registrou queda, mas um pouco mais leve (3,4%). O percentual foi o mesmo que o observado no Ceará e ficou abaixo apenas dos apresentados pelo Rio de Janeiro (7,9%), Mato Grosso (6,9%) e Pará (4,4%). Na média nacional, a variação foi de 0,1%.
Apesar disso, na comparação com janeiro de 2022, a pesquisa indicou que houve alta de 11,3% no volume de serviços do estado, a 4ª maior entre todas as unidades da federação, e de 20,2% na receita nominal, a 3ª maior do país. Esses índices ficaram acima dos crescimentos médios brasileiros, que foram de 6,1% e 12,9%, respectivamente.
Além disso, no acumulado dos últimos 12 meses, quando comparados com os 12 meses anteriores, observou-se que a Paraíba teve resultados positivos, em janeiro deste ano, com aumento de 12,9%, no volume, e de 22,9%, na receita. Essas variações ficaram entre as cinco mais altas do país e foram superiores às constatadas na média do Brasil, de 8%, no primeiro índice, e de 15,4%, no segundo.
