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Operação Recidiva: engenheiro e empresário que estavam foragidos se entregam à Polícia Federal

Os dois alvos dos mandados de prisão da Operação Recidiva que eram considerados foragidos se entregaram à Polícia Federal nesta quinta-feira (21). A quarta fase da operação foi deflagrada nesta quarta-feira (20) com objetivo de cumprir cinco mandados de prisão e 15 mandados de busca e apreensão.

Os cinco presos passaram por audiência de custódia em Patos, no Sertão do Estado. A Justiça Federal manteve as prisões do engenheiro Sérgio Pessoa Araújo e do empresário Francisco Amilton de Sousa Júnior, que se apresentaram hoje; além dos ex-prefeitos José Edvan Félix (Catingueira – PB) e Damísio Mangueira da Silva (Triunfo – PB) e do secretário municipal de Santo André (PB), Samuel Zariff Marinho de Araújo, presos ontem.

Sérgio e José Edvan foram encaminhados para o Presídio Regional de Patos, em sala especial para diplomados por nível superior. Damísio está preso no batalhão de Polícia Militar de Patos, em sala de Estado-Maior, porque é advogado. Já Samuel Zariff e Francisco Amilton estão em cela comum no Presídio Regional de Patos.

Afastamento – O assessor de comunicação da Prefeitura Municipal de Ibiara (PB), Bruno Pereira Vieira da Silva, terá de ficar afastado da função pública por prazo indeterminado. O juiz da 14ª Vara da Justiça Federal em Patos justificou o afastamento de Bruno por ele ter se valido da função de assessor da Prefeitura de Ibiara para, no contexto da viabilização de desvios de verbas públicas, auferir vantagem indevida. “Desse modo, se não for afastado daquela condição, é bastante provável que volte a delinquir, em especial porque, os diálogos não deixam dúvidas, o quadro é de corrupção sistêmica e porque os convênios 854921/2017 e 857478/2017 ainda se encontram em vigor”, declarou o magistrado na decisão.

Fraudes – De acordo com investigação do Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU), todos têm envolvimento com fraudes em aplicação de verbas federais de convênios celebrados com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) nos municípios de Ibiara, Santo André, Catingueira e Triunfo, localizados no Sertão paraibano.

Fonte: Clickpb

Explosivos que seriam usados em ataques a banco são apreendidos pela Polícia Militar, no sertão

A Polícia Militar apreendeu, nesta quarta-feira (20), vários explosivos que seriam usados em ataques a bancos no Sertão, durante a continuidade da operação que desarticulou uma quadrilha suspeita deste tipo de crime nos estados da Paraíba e de Pernambuco.

A apreensão aconteceu no Sítio Pau de Ferro, em Santana de Mangueira, que foi um dos locais onde aconteceu a operação da semana passada. Lá, os policiais encontraram os explosivos, munições e outros materiais que pertenceriam ao bando que foi preso.

O material apreendido foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, em Conceição.

FONTE: Repórter PB

No sertão: Bandidos armados roubam R$ 7 mil de comerciante

Um roubo foi registrado por volta das 6h desta terça-feira (20), no Centro da cidade de Aparecida, no Sertão da Paraíba.

Conforme informações, o comerciante Gilcivan Ferreira de Lima, residente na cidade de Alexandria, seguia para Juazeiro da Bahia, para comprar frutas e ao chegar ao Centro de Aparecida, foi abordado por duas pessoas em uma moto e armadas, determinaram que parasse o caminhão e em seguida exigiram uma bolsa contendo a quantia de 7 mil reais e fugiram tomando rumo ignorado.

A Polícia Militar foi informada do ocorrido, passou a realizar diligências, mas os assaltantes não foram localizados. A vítima foi orientada a formalizar o ocorrido na delegacia de Polícia Civil de Sousa para dá continuidade ao procedimento policial.

Sertão Informado

CCJ da Câmara aprova PEC que permite prisão em 2ª instância

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (20/11/2019), por 50 votos a 12, após pouco mais de cinco horas de discussão, relatório favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 410/2018, que coloca na Constituição a permissão de prisão de réus condenados em segunda instância.

O colegiado se opôs à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, há duas semanas, alterou a jurisprudência que permitia a prisão de réus após condenação em segunda instância, ainda com recursos cabíveis antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.

Nesta quarta, a CCJ analisou o parecer complementar favorável apresentado pela relatora das propostas, deputada Caroline de Toni (PSL-SC).

No total, são três propostas de emenda à Constituição, que, apesar de seus conteúdos serem diferentes, tratam do mesmo tema: a permissão da execução penal após condenação de tribunal de segundo grau, e foram unidas no parecer de Caroline de Toni.

“Registro minha convicção pessoal no sentido de que as três PECs são admissíveis, tendo em vista não vislumbrar qualquer violação ao núcleo essencial e intangível da Constituição Federal, como detalhadamente exposto na leitura do meu voto”, afirmou a deputada no parecer.

Na CCJ os deputados analisaram a constitucionalidade das propostas. Agora, com a aprovação, os textos, que tramitam conjuntamente, seguem para uma comissão especial, onde os parlamentares vão analisar o mérito, ou seja, o conteúdo da proposta que aglutina as PECs. Depois, o conjunto das propostas segue para análise e votação no plenário de Câmara.

Propostas

Duas propostas são de autoria do deputado Alex Manente (Cidadania-SP). Uma altera o artigo 5º da Constituição. O dispositivo é considerado uma cláusula pétrea e prevê que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, ou seja, até se esgotarem todos os recursos.

Esta proposta (PEC 410/2018) foi criticada por se tratar de uma cláusula pétrea, o que motivou a apresentação de uma nova PEC (199/2019) na noite dessa terça-feira (20/11/2019).

Na prática, pelo novo texto, os réus só poderão recorrer até a segunda instância. Depois disso, o processo passa a transitar em julgado.

“Reconheço que a PEC 199/2019 apresenta solução ainda mais assertiva que as demais, porque, a um só tempo, inibe a interposição de recursos meramente protelatórios e desafoga a carga de trabalho da Suprema Corte”, disse a deputada Caroline de Toni ao incluir, em seu parecer, a PEC no conjunto das propostas em tramitação na Câmara.

Há ainda uma terceira proposta (PEC 410/2018), que trata do mesmo tema da PEC 411/2018. De autoria do deputado licenciado e atual ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o texto também altera os artigos 102 e 105 da Constituição, fazendo com que o julgamento em segunda instância seja considerado transitado em julgado sem alteração de cláusula pétrea.

Clickpb com Metrópoles

Presidente do TJPB assume governo: ‘vamos zelar pelo funcionamento dos órgãos do Estado’

O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, assumiu a Governadoria do Estado nesta quarta-feira (20) durante solenidade de transmissão de cargo no Salão Nobre do Palácio da Redenção, no Centro de João Pessoa. O magistrado será o 18º presidente da Corte de Justiça estadual a governar o Estado e ficará como chefe do Poder Executivo até a próxima segunda-feira (25), quando o governador João Azevedo (PSB) reassume.

A posse de Márcio Murilo na Governadoria do Estado cumpre uma linha sucessória constitucional. Como João Azevêdo está em viajem oficial à Europa, a vice-governadora, Lígia Feliciano, cumpre agenda de seu partido no Rio de Janeiro, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, também está em viagem, o presidente do TJPB tem o dever de governar a Paraíba durante esse período.

Márcio Murilo disse que manterá a agenda administrativa do Governo. “Durante esses poucos dias à frente do Poder Executivo da Paraíba, vamos zelar pelo funcionamento dos órgãos do Estado, que é o dever de todo gestor. Por vocação e escolha, sou um magistrado de carreira e, como governador, ficarei um curto espaço de tempo, apenas, cumprindo o que está na Constituição Federal”, comentou o presidente do Tribunal de Justiça.

paraiba.com.br com Fernando Patriota/Gecom-TJPB

Lígia dribla debate sobre filiação de João ao PDT: “Vamos respeitar o governador e o PSB”

Ligia e João

Apesar do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) ter aberto as portas do partido para receber uma eventual filiação do governador João Azevêdo (PSB), a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) tem evitado especular em torno de uma possível gestão ‘puro sangue’ no Estado da paraíba. Em entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (20), Lígia lembrou que nenhuma articulação avançou no segmento partidário.

“O que acontece é que não tem nada tratado a respeito disso. Respeito muito o governador, entendo das questões do PSB, isso diz respeito ao partido dele. Eu sou muito ética. Eu não quero me envolver numa questão partidária. Nós somos do PDT, um partido aliado desde 2011e nós respeitamos a posição do governador. De repente surge isso aí, mas nada foi conversado ou tratado a esse respeito”, ressaltou.

Feliciano, que está interinamente no comando do Governo disse ainda que não interferiria em questões internas do PSB e afirmou que não sabe se, de fato, João deixará o partido.

“Devemos respeitar o governador. Ele nunca se pronunciou a esse respeito. Ele faz parte de um partido político e tudo mais que a gente venha a comentar sobre especulações. Vamos respeitar o governador e vamos respeitar o PSB”, afirmou Feliciano.

PB Agora

Wilson Filho denuncia autoritarismo e aciona CNJ contra juíza que beneficiou shopping

O deputado estadual Wilson Filho (PTB) demonstrou perplexidade nesta terça-feira (19) com a postura da juíza Flávia da Costa Lins Cavalcanti, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital. O entendimento dele é o de que a magistrada, em decisão liminar, de forma autoritária e antidemocrática, buscou ameaçar o trabalho da Assembleia Legislativa da Paraíba. O abuso relatado pelo parlamentar ocorreu em decisão que versou sobre pedido do de um Shopping na Capital para não ser fiscalizado pelos órgãos de direito do consumidor pelo não cumprimento da lei que estabelece a carência de 20 minutos no estacionamento do estabelecimento comercial.

O deputado ressalta que na mesma decisão proferida pela magistrada atendendo o direito privado em detrimento do interesse público, ela extrapolou suas competências ao ameaçar o trabalho do Legislativo. Wilson Filho disse que o caso já está sendo analisado pela Procuradoria da Assembleia e será alvo de representação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “No momento em que a magistrada, de forma autoritária, envia para o Ministério Público uma decisão, sugerindo investigação de suposta infração de um deputado por cumprir o dever constitucional de legislar segundo os interesses do cidadão, ela extrapola suas competências e fere os princípios mais básicos do Estado Democrático de Direito”, ressalta.

Após a decisão ser proferida, Wilson Filho foi alvo de manifestações de apoio de vários deputados, que se mostraram, também, perplexos com a posição da magistrada. O grupo informou o caso ao presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), que viajou para participar do encontro da União Nacional de Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). Os parlamentares cobram de Galdino uma posição forte sobre o assunto, em defesa das prerrogativas do Parlamento. O entendimento geral é o de que a magistrada, quando ameaça um deputado, ameaça ao Legislativo como um todo.

Constitucionalidade

Sobre a decisão liminar da juíza, no atendimento ao pleito do Shopping, Wilson Filho registra o respeito ao referido pensamento, mas, ao não concordar com o mérito apresentado pela magistrada, disse ter visto uma decisão equivocada, precipitada e superficial. O parlamentar ressaltou que haverá recurso sobre a decisão. Ele tocou na tecla, mais uma vez, de que o direito privado não pode se sobrepor ao interesse público. Aproveitou, também, para reafirmar a constitucionalidade da matéria, atestada pela Procuradoria da Assembleia Legislativa e pela Procuradoria-Geral do Estado. Durante sua tramitação, enquanto projeto de Lei, a matéria fora aprovada por unanimidade em todas as instâncias: nas Comissões e, posteriormente, em Plenário.

A magistrada determinou que os órgãos responsáveis pela defesa dos direitos do consumidor não realizassem a fiscalização (perante apenas o supracitado shopping) com a justificativa de suposta inconstitucionalidade da matéria. Alegou que é prerrogativa da União legislar sobre direito civil, “ao disciplinar a questão relativa a propriedade privada”. A tese acatada pela magistrada foi a de que a Lei 11.504/19 versa sobre gratuidade nos estacionamentos públicos e privados. “Acontece que reside aí o equívoco, já que a lei versa sobre Direito do Consumidor, uma prerrogativa dos legislativos estaduais”, ressalta.

A Lei 11.504/19 em nenhum dos seus artigos, alega o deputado, versa sobre gratuidade, mas sobre resguardar o direito do consumidor, infringido pelos donos de shoppings, centros comerciais, etc. A cobrança pelo estacionamento pressupõe a contraprestação da guarda do veículo. “O serviço não é prestado quando o motorista entra no estabelecimento, deixa alguém e sai. Em 20 minutos você não consegue, sequer, tomar um cafezinho. E o que dizer das pessoas que chegam ao estabelecimento, circulam, não encontram vaga e, mesmo assim, são obrigadas a pagar tarifa igual à de quem permanece por horas e horas no local? Você não pode ser cobrado pelo que não usou”, pontuou.

O deputado diz ainda que a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 24, inciso V, diz que compete às Assembleias legislar sobre relações de consumo. “O estacionamento não é um serviço prestado ao consumidor? Ele deve pagar pelo que não usa? O artigo 7º da Constituição do Estado da Paraíba também prevê no seu parágrafo 2º, inciso VIII, que cabe ao Legislativo Estadual versar sobre as relações de consumo. Não há, em nenhum lugar na Constituição, dispositivo que impeça a Assembleia Legislativa de legislar sobre o direito do consumidor. Não estamos falando sobre gratuidade”, ressalta.

Wilson Filho também enfatiza que o tempo de tolerância para consumidores que precisam entrar nos estacionamentos, mas não utilizam efetivamente do serviço prestado, já existe em diversos estados do país e na maioria dos estados do Nordeste. “Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade estão sendo preservados, garantidos e defendidos”, finaliza o parlamentar.

Assessoria

Hugo Motta recebe homenagem por boa prática legislativa

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos/PB) recebeu homenagem da Secretaria de Política Econômica, na manhã desta terça-feira, 19, em Brasília. Durante evento em comemoração aos 27 anos da Secretaria, Hugo Motta foi destaque pelo seu trabalho na elaboração do relatório da Medida Provisória 889/2019, que estabelece nova modalidade de saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O secretário Adolfo Sachsida destacou o empenho do parlamentar para auxiliar na construção do texto que formula políticas públicas econômicas que beneficiam diversos trabalhadores. “Graças ao deputado, é possível injetar R$ 43 bilhões na economia. É a prova de que o legislativo e o executivo trabalhando juntos é bom para nosso país”, homenageou.

Motta agradeceu o reconhecimento ao trabalho e enfatizou os desafios do parlamento diante da crise pela qual o Brasil passa. “Com muita honra que recebo a homenagem da SPE pela elaboração do relatório da Medida Provisória que estabelece nova modalidade de saque do FGTS. A tarefa do legislador não é fácil, mas estamos sempre com nosso mandato à disposição do diálogo com a sociedade para que possamos favorecer, especialmente, os trabalhadores que mais precisam. O Brasil ainda sofre com a grave crise econômica, e acredito que é necessário estar aberto ao diálogo para que soluções práticas e ágeis sejam tomadas com o objetivo de minimizar o sofrimento da população” afirmou.

Assessoria

Senado fará homenagem de pesar a Lena Guimarães

A senadora Daniella Ribeiro apresentou, na tarde dessa terça-feira (19), no plenário do Senado Federal um requerimento de homenagem de pesar pelo falecimento da jornalista Lena Guimarães. Em nome da senadora, o Senado encaminhará a homenagem à família da jornalista.

No requerimento, a senadora afirmou que Lena foi uma “sertaneja destemida e determinada” que fez história no jornalismo da Paraíba, reconhecida pela sua postura ética, pela disciplina e pioneirismo. Também lembrou que Lena atuou “de forma brilhante” em diversas empresas de comunicação local e nacional.

A elaboração do requerimento foi a primeira providência da senadora Daniella Ribeiro, assim que chegou ao Senado, depois de se despedir da amiga no velório em João Pessoa.

“Toda uma geração de jornalistas se inspirou e aprendeu com ela. Ela dignificou o jornalismo. Dignificou a Paraíba”, disse a senadora no requerimento.

PortalCorreio

Ex-prefeitos de Triunfo e Catingueira, além de empresário e engenheiro são presos na Operação Recidiva

Os ex-prefeitos das cidades de Triunfo, Damísio Mangueira da Silva, e de Catingueira, José Edivan Félix, foram alvos de mandados de prisão durante a deflagração da quarta fase da Operação Recidiva na manhã desta quarta-feira (20). Além deles, também há mandados de prisão contra o engenheiro Sérgio Pessoa Araújo, o empresário Francisco Amilton de Sousa Júnior e o secretário municipal Samuel Zariff Marinho de Araújo.

A quarta fase da Operação Recidiva está cumprindo cinco mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão, deferidos pela 14ª Vara da Justiça Federal em Patos, no Sertão do Estado.

Os mandados de prisão e busca estão sendo cumpridos em João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Campina Grande, Patos, Ibiara, Triunfo, Catingueira e Santo André, na Paraíba, além de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

Sérgio Pessoa já foi condenado no âmbito da Recidiva a pena privativa de liberdade de 14 anos e 10 meses de reclusão, além de nove anos de detenção, por organização criminosa em torno da empresa “fantasma” EMN, voltada a praticar fraudes a licitações públicas em diversos municípios da Paraíba, para subtrair recursos públicos federais em proveito próprio e de terceiros. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Sérgio é figura recorrente em praticamente todas as grandes operações de combate a desvio de recursos no estado, desde a Operação Transparência (2009), passando pela Operação Premier (2012) e Operação Desumanidade (2015). Tal fato, inclusive, subsidiou a decretação de anterior prisão preventiva na segunda fase da Recidiva. Ele foi solto em março deste ano após decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, sob alegação de que não prejudicava a investigação.

Já José Edivan Félix, ex-prefeito de Catingueira (PB), foi demandado em diversas ações da Operação Dublê (2012) e condenado a mais de 41 anos de prisão. Ainda de acordo com o MPF, com dezenas de processos em curso, ele continuou a realizar desvios de recursos públicos mesmo quando deixou de ser prefeito e passou a gestão para seu sobrinho, Albino Félix (mandato: 2013 a 2016).

No caso de Damísio Mangueira, ex-prefeito de Triunfo (PB), a Polícia Federal anota em sua representação que, em decorrência de irregularidades praticadas à frente da prefeitura, ele foi alvo de diversas denúncias, inclusive de fraude em licitação e superfaturamento, no âmbito Operação Sanguessuga.

Os três (Sérgio, Edvan e Damísio) tiveram prisões preventivas pedidas pelo MPF em virtude da reiteração de atividade criminosa e para garantia da ordem pública. Já as prisões de Francisco Amilton de Sousa Júnior (empresário) e Samuel Zariff Marinho de Araújo (secretário de Santo André – PB) foram solicitadas no sentido de resguardar a instrução processual. Em duas passagens da investigação, Sérgio, Amílton Júnior e Samuel Zariff combinam manobras para esconder rastros bancários de transações ilícitas, atentando contra a instrução processual, por meio de destruição de provas. A prisão de Sérgio foi decretada também para resguardar a instrução do processo.

As fraudes descobertas nesta quarta fase envolvem aplicação de verbas federais descentralizadas em convênios celebrados com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) nos municípios sertanejos de Ibiara, Santo André, Catingueira e Triunfo. Os crimes envolvidos são: dispensa ilegal de licitação, fraude licitatória, associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro. A investigação realizada pelo Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU), que resultou na deflagração da quarta fase da Operação Recidiva, foi iniciada a partir de desdobramentos decorrentes das fases anteriores.

Clickpb