O Colégio Gente Inocente, de ensino particular, foi fundado em 1978 pelo pedagogo José Bonifácio de Sousa (falecido em 2018), e se tornou referência na educação em Patos. A escola, de ensino infantil, ficou conhecida pelo pioneirismo, inovação, qualidade, e marcou a vida de muitos estudantes, deixando um legado na educação da cidade.

Posteriormente foi implantado o ensino médio, com o nome de Colégio Evolução, que inicialmente funcionou no centro da cidade e depois se estabeleceu no mesmo prédio do Gente Inocente, na Rua Antônio Félix, no bairro da Vitória. As duas, Gente Inocente e Colégio Evolução, passaram a funcionar no mesmo prédio.

Nos últimos anos a escola vinha sendo administrada pela professora Francinete Vieira de Sousa, esposa do fundador Bonifácio. Francinete dividia seu tempo em administrá-la e se dedicar ao marido, que vinha enfrentando problemas de saúde.

Uma junção de vários problemas levaram a tradicional escola a passar por dificuldades financeiras, culminando no encerramento de suas atividades no dia de ontem (quarta, 09).

O fato foi bastante comentado e lamentado nas redes sociais, dada a importância da escola, que muito fez pela educação de Patos, gerou muitos empregos e colaborou intensamente com o desenvolvimento da cidade.

O prédio do Gente Inocente vai ser ocupado este ano pelo Centro Educacional Ágape, escola que funcionava na Rua Horácio Nóbrega, no Belo Horizonte. A mudança já está sendo providenciada.

Folha Patoense

O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB) instaurou um inquérito civil para investigar irregularidades no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município de Patos, no Sertão da Paraíba. A portaria com a conversão do procedimento administrativo em inquérito civil foi publicada na edição desta quinta-feira (10) do Diário Oficial do MPF.

O procurador Djalma Gusmão Feitosa, que atua em Patos, é o responsável pela investigação. Estão sendo investigados atos que podem resultar em improbidade administrativa.

Foi determinado de imediato que sejam efetuados “os devidos registros no Sistema Único, para fins de controle de prazo de tramitação deste procedimento”, de acordo com a portaria.

As primeiras informações são de que, na administração passada, o gestor fez, informalmente, ‘postos avançados’ em alguns municípios. A prefeitura deixava uma ambulância em cada município da região para diminuir o tempo de resposta para uma urgência. A prefeitura de Patos aplicava um recurso para cada ‘posto avançado’. Porém, isso foi feito na informalidade e, com a nova gestão, aparentemente, o prefeito cortou a ajuda e isso gerou um problema. O MPF está realizando audiências para tratar do caso.

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