A pesquisa DataPoder360 divulgada neste sábado (21) aponta que o deputado Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto para presidente da República. O candidato do PSL tem entre 20% e 22%.

Em segundo lugar aparece Joaquim Barbosa (PSB) com 13% a 16% das intenções de voto. Já no terceiro aparecem praticamente empatados Ciro Gomes (PDT) com 8,4% e Marina Silva (Rede), com 8,2%.

O estudo aponta ainda Fernando Haddad (PT), com 7,4% das intenções de voto e Álvaro Dias (Podemos), com 6,3%.

Outros 17,3% responderam que votariam branco ou nulo e 8,2% não responderam.

A pesquisa DataPoder360 foi realizada nos dias 16 a 19 de abril, por meio de ligações telefônicas (para aparelhos celulares e fixos), e teve 2.000 entrevistas em 278 cidades brasileiras. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O estudo está registrado no TSE sob o número BR-06596/2018.

O estudo considerou um cenário no qual fossem testados apenas os políticos cuja exposição indicasse taxas acima de 5% e também 1 nome do PT –considerando-se que a tendência é que o Partido dos Trabalhadores possa ter 1 nome próprio em substituição ao de Luiz Inácio Lula da Silva, no momento preso e cumprindo pena de 12 anos e 1 mês em Curitiba (PR).
Cenário 2

Em um segundo cenário testado pelo DataPoder360, considerando 12 nomes de possíveis candidatos a presidente. Os resultados indicam a liderança de Jair Bolsonaro, com 20%.

No segundo lugar está Joaquim Barbosa, com 12,9%, seguido por Marina Silva (10,0%); Ciro Gomes (9,0%); Geraldo Alckmin (8,0%); Alvaro Dias (6,0%); Fernando Haddad (3,9%); Manuela D’Ávila (2,0%); Fernando Collor (1,0%); Guilherme Afif (1,0%); Guilherme Boulos (1,0%); João Amoêdo (0,5%).

Já 16,8% responderam branco ou nulo e 7,9% não sabe ou não respondeu (7,9%).

Clickpb com Exame

O pré-candidato ao governo do estado pela oposição, Lucélio Cartaxo (PV), discursou na manhã deste sábado (21) durante evento da posse do novo diretório do PV na Paraíba, já chancelado por PSDB e PSD e, praticamente, posou como nome oficial que representará a união das oposições na disputa ao Palácio da Redenção. Mesmo após atritos com PP e MDB, Lucélio segue firme na postulação.

“Para chegar aqui temos um passado, passado limpo, honroso, de trabalho e resultados. Estamos vivenciando uma caminhada. Agora não tem mais jeito, João Pessoa extrapolou. João Pessoa vai chegar no interior do estado da Paraíba. Esse trabalho que estamos fazendo na Capital, o povo da Paraíba quer receber de braços abertos. E com certeza vai receber a partir de janeiro de 2019”, declarou Lucélio Cartaxo – o último a discursar no evento.

Em um momento mais “eleitoral”, Lucélio já falou acerca de programa de governo. “Vamos realizar um programa de governo que não seja feito dentro de quatro paredes, que reflita o interesse da nossa população”, disse. Em seguida, chegou a tratar sobre a visita a Campina Grande, onde destacou a gestão positiva de Romero Rodrigues (PSDB) e os acenos positivos sobre sua candidatura na região da Borborema.

O pré-candidato ressaltou também que a gestão municipal de João Pessoa é feita por um governo de aliados, “que tem o PSDB, PSD, PV, PSDC, e todos os partidos dessa aliança”. Com o mesmo tom do irmão Luciano, ele disse que na oposição há diálogo e não imposições – sinalizando assim, um possível entendimento com o Partido Progressista (PP), dos insatisfeitos família Ribeiro (Aguinaldo, Daniella e Enivaldo).

Na oportunidade, Lucélio ainda fez ataques a atual gestão estadual, comandada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), que tem João Azevêdo (PSB) como pré-candidato para seguir com o projeto socialista. O oposicionista classificou a política feito por Ricardo como “velha, arcaica e que não cabe mais na cabeça de ninguém”.

Em tom mais forte, falou que fará o bom debate e uma campanha propositiva, e insinuou um “baixo nível” no discurso e na campanha do adversário. “Vamos fazer uma campanha de alto nível, baixaria a gente já sabe onde vai ficar, onde se encontra, e com certeza não é no nosso meio”, afirmou Lucélio, possivelmente tendo o PSB como alvo.

Para finalizar, o pré-candidato da oposição voltou a dizer que pretende fazer uma gestão municipalista. “Queremos uma Paraíba justa, integral, onde os quatro cantos do estado sinta o poder pública, do maior ao menor município, não interessa tamanho, orçamento, população. Todo ser humano merece que o poder público seja próximo das pessoas”, disse, encerrando sua fala.

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