A postulação para as eleições de 2018 parece cada dia mais próxima para o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD). Em entrevista ao Sistema Arapuan nesta quinta-feira (26), ele afirmou que tem o aval da nacional e apontou que sua pré-candidatura não está condicionada ao apoio de outros partidos.

Questionado se a pré-candidatura de Maranhão ao governo atrapalharia os planos dele em deixar a Prefeitura de João Pessoa para entrar na disputa, Cartaxo ressaltou que o PSD tem autonomia para decidir sobre candidatura própria.

“Ele já deixou clara a disposição de fazer com que o PSD possa crescer no Brasil e na Paraíba não é diferente. Temos o aval do diretório estadual e as coisas caminham muito bem”, disse.

O prefeito destacou que a discussão vai ser feita “de forma mais madura na virada do ano, comecinho de janeiro. Mudou o calendário, aí é ano de fazer uma discussão profunda sobre os rumos da Paraíba”, disse.

paraiba.com.br com Anderson Soares

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira por 251 votos a 233 a segunda denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer (PMDB) pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Sete deputados paraibanos votaram SIM, pela rejeição da denúncia contra o presidente, e cinco votaram NÃO, para que a denúncia seguisse, autorizando o Supremo Tribunal Federal (STF) a processar o presidente.

Votaram favoravelmente a Michel Temer os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP), André Amaral (PMDB), Benjamin Maranhão (SD), Efraim Filho (DEM), Huto Motta (PMDB), Rômulo Gouveia (PSD) e Wilson Filho (PTB). Contra Temer votaram Damião Feliciano (PDT), Luiz Couto (PT), Pedro Cunha Lima (PSDB), Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) e Wellington Roberto (PR).

Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) são acusados por formação de organização criminosa e obstrução da Justiça.

Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça da Casa votou pela rejeição da denúncia que autoriza o Supremo Tribunal Federal (STF) processar o presidente. Para avançar, a denúncia precisaria que 342 dos 513 deputados votassem contra o parecer dado pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) – o que foi votado na CCJ.

A votação de Temer foi interior à que ele obteve no arquivamento da primeira denúncia feita pela PGR, por corrupção passiva, quando o placar foi 263 votos a 227.

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O vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (PMDB), acredita que em janeiro de 2018, as oposições da Paraíba devem pré-definir uma chapa que disputará as eleições em outubro do próximo ano. Ele apostou que o PMDB estará representado na chapa com o nome de senador Raimundo Lira (PMDB) ao Senado.

“Em janeiro, as oposições já devem ter a consolidação de uma chapa pré-definida que tenha não só o candidato a governador, o vice-governador e os senadores. O PMDB tem, por exemplo, o nome do senador Raimundo Lira, que é candidato a reeleição, conta com nosso apoio e ajuda. Manter Lira no Senado é importante para a Paraíba, assim como o senador Cássio Cunha Lima”, disse.

O peemedebista apostou também que as oposições terão apenas uma candidatura no próximo ano e voltou a defender o nome do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), como o preferido para encabeçar a chapa.

“A oposição terá apenas um candidato, é a estratégia correta. O PMDB tem o nome de Maranhão, o PSDB tem os nomes de Romero e de Cássio, e o PSD, de Luciano Cartaxo. O importante é nos mantermos unidos, as oposições têm um projeto definido para o estado para melhorar a qualidade de vida da população paraibana”, falou.

Manoel Júnior ainda garantiu sintonia com o senador José Maranhão que, segundo ele, mantém a disposição de marchar com as oposições nas próximas eleições.

“Tenho conversado muito com Maranhão, nossa afinação vem de muito tempo. Eu votei em Zé Maranhão aos 18 anos de idade, no início da minha vida pública. Maranhão tem reafirmado o compromisso de se manter na oposição e tenho certeza de que no, momento certo, estaremos todos unidos”, finalizou.

paraiba.com.br

O brasileiro Michel Temer é considerado o presidente com maior taxa de rejeição do mundo, atrás até do venezuelano Nicolás Maduro, indicou uma pesquisa do grupo de análise política Eurasia. De acordo com a sondagem, que coletou dados a partir do mês de agosto, Temer detém 3% de aprovação popular, a menor em todo o mundo.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que enfrenta denúncias de corrupção, tem 18%. Já o venezuelano Nicolás Maduro, que trava um confronto político interno com a oposição e cujo país fora sancionado em fóruns internacionais devido à censura e prisão de seus adversários, tem 23% de apoio popular.

A lista dos líderes “mais impopulares” conta ainda com o mexicano Enrique Penã Nieto, com 28% de aprovação; a premier britânica, Theresa May, que possui 31% e conduz o polêmico processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE); o norte-americano Donald Trump, com 37%; e o francês Emmanuel Macron, com 45%, que, apesar de recém-eleito, tem gerado reações internas por seus projetos de reformas.

Ontem, Temer se livrou de sua segunda denúncia em três meses. A Câmara dos Deputados negou o prosseguimento da denúncia de obstrução de justiça e participação em organização criminosa, por 251 votos a favor e 233 contrários.

Brasil 247