A Paraíba enfrenta superlotação em unidades prisionais há mais de oito anos. De acordo com Anuário da Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (31) pelo Governo do Estado, em 2018 foram registrados 12.447 detentos. Porém, o número diverge do apresentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o CNJ, há 13.189 presos no estado. O mesmo levantamento traz que só existem 6.565 vagas nas prisões paraibanas, o que representa um déficit de 5.430 postos.

Der acordo com o Anuário de Segurança, o número de detentos na Paraíba apresentou uma alta de 54,5% em 2018 em relação ao ano de 2010, quando eram 8.052 presos, já acima da capacidade prevista.

Confira o crescimento no quadro abaixo:

Para o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários da Paraíba, Manoel Leite, as condições de trabalho e a estrutura das unidades prisionais do estado são precárias. Ele afirmou que em oito anos do governo Ricardo Coutinho não foram criadas nenhuma vaga nos presídios, enquanto a população carcerária subiu quase 55%.

“No governo Ricardo Coutinho, ele não criou uma vaga. Foi o único governador que não criou uma vaga para a prisão. Hoje todas as unidades prisionais, da cadeia ao presídio, são totalmente superlotadas. A Paraíba só teve criação de vagas nos governos Maranhão e Cássio”, declarou, referindo-se aos ex-governadores José Maranhão e Cássio Cunha Lima.

Outro ponto apontado por Manoel foi a falta de equipes nas unidades. Segundo ele, hoje há uma defasagem no quadro de aproximadamente 300 agentes. Há muitos profissionais que estão trabalhando inclusive nos dias de folgas. Leite disse ainda que houve momentos em que presídios com mais de mil presos tinham aproximadamente 15 agentes de plantão.

“Estamos pedindo ao governo a realização de um novo concurso público para tentar reforçar um pouco a segurança. Inclusive hoje, a segurança só é feita porque os agentes trabalham durante a folga, em um plantão extra. Muitos vivem diretamente nas unidades prisionais, vão em casa só visitar a família. Temos o pior salário do país”, finalizou.

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A Paraíba fechou 2018 com 76 ataques a instituições financeiras, entre bancos, Correios e lotéricas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Governo do Estado no Anual da Segurança Pública. A redução é de 21% frente a 2017, quando foram contabilizados 97 crimes desse tipo no estado.

Ao recortar casos de furtos com explosões, a Secretaria de Segurança diz que foram 23 registros a menos, o que corresponde a uma redução de 28%.

Este ano, a Secretaria da Segurança criou uma força-tarefa para combate a roubos e furtos contra bancos, por meio do fortalecimento de delegacias, criação de um banco de dados de material biológico por parte do Instituto de Polícia Científica e integração entre as polícias Civil, Militar e polícias de outros estados.

PortalCorreio

Uma Guarnição comandada pelo Sargento G. Mendes prendeu na noite desta quarta-feira (30), um homem suspeito de praticar um furto a um supermercado no Bairro Gato Preto, na Cidade de Sousa.

Segundo as informações, o suspeito identificado como Rogério Rodrigues Soares adentrou o estabelecimento e furtou um litro de Uísque e fugiu logo em seguida.

No local, a PM constatou o delito e passou a efetuar diligências, onde em certo ponto da cidade encontrou o indivíduo portando a bebida furtada.

Rogério recebeu voz de prisão e foi encaminhado a DP para as providências cabíveis que manda a lei.

FONTE: Repórter PB

Revoltado com a situação de um Burro que passou dias amarrado ao sol, com graves ferimentos e sendo espancado sob o argumento de “amansar”, um empresário da cidade de Itaporanga não suportou ver tal fato se repetir e adotou uma atitude. Ele tomou o anima do amansador, chamou a polícia e disse que a partir daquele momento, daria comida, agua e bons tratos ao animal, até que alguma autoridade tomasse as providências cabíveis.

Com o Burro sendo bem cuidado, um dia após o fato, o empresário foi chamado para se esclarecer na Delegacia de Polícia Civil nesta quarta-feira (30), sob acusação de apropriação indébita. Na Delegacia, o Delegado ouviu os acusadores proprietários e os acusados, e foi ai que tudo se inverteu: o denunciante acabou sendo enquadrado e os acusados ficando apenas como testemunhas.

“É de cortar coração ver a situação que esse pobre animal estava. Além de ser maltratado, ele ainda trabalha o dia inteiro. Comprei remédio, ração e dei água”, comentou.

O empresário disse que essa prática de maus tratos de animais de carga é comum na cidade e que pretende chamar a atenção das autoridades para tentar conscientizar principalmente os carroceiros que utilizam animais para o trabalho.

“Eu defendo o bem estar dos animais e jamais poderia deixar que isso acontecesse diante dos meus olhos. Peco que a população também possa denunciar esse tipo de situação”, completou.

O caso que aconteceu na saída para a cidade de Piancó, próximo ao Estádio O Zezão, será lavado ao conhecimento do Ministério Público da Paraíba.

Fonte: Diamante Online