Depois de Manoel Júnior e Arnaldo Monteiro, agora foi a vez de Inaldo Leitão também aderir a candidatura de José Maranhão (MDB), mesmo fazendo parte de uma legenda que apoia à candidatura de Lucélio Cartaxo (PV) ao governo.

Após uma reunião com o candidato do MDB nessa segunda-feira (10), o ex-deputado federal acertou sua adesão ao projeto do senador na corrida pela gestão estadual.

Desde o início dos anúncios de cabeça de chapa, Inaldo havia demonstrado incerteza com relação ao seu apoio, mas nesta segunda decidiu tomar o partido da candidatura do senador José Maranhão.

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“Ao meu ver foi uma decisão equivocada”. Foi assim que o candidato ao governo da Paraíba pelo PV, Lucélio Cartaxo, classificou a decisão do vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (PSC), de romper com a gestão municipal e a oposição, para aderir a candidatura do senador José Maranhão (MDB), à sucessão estadual.

Apesar da ‘debandada isolada’, Lucélio destaca que seu bloco formou um arco de alianças com 12 legendas, proporcionando uma chapa equilibrada, com homnes e mulheres, e que, mesmo com a saída de Manoel, manteve o PSC no bloco de oposição. Lucélio lembrou que Manoel, em menos de dois anos de governo já assumiu a gestão por três vezes, lembrando que em nenhum momento ele ficou a margem das decisões da administração.

“Na verdade a política de uma eleição para governo da Paraíba, existem decisões tomadas, a exemplo do vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior que tomou uma decisão de maneira isolada. Foi lá, fez uma coletiva e disse que iria apoiar determinado candidato, foi uma decisão localizada. Mas quero dizer quer o prefeito Luciano Cartaxo sempre deu oportunidade ao vice. Aliás, teve oportunidade de em menos de dois anos ter assumido a prefeitura três vezes. Ou seja, é um vice que teve a participação no governo, tomou sua decisão política, ao meu equivocada, durante o processo eleitoral e nós vamos tocar a nossa candidatura. Nós temos uma aliança ampla, com 12 partidos, o PSC continua conosco nessa aliança, construímos uma aliança forte, com equilíbrio entre homens e mulheres. Estamos fazendo uma política próximo à população e tenho certeza que o paraibano vai aceitar esse projeto e a partir de janeiro de 2019 teremos um novo momento na Paraíba. O melhor da Paraíba ainda estar por vir”, arrematou.

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O candidato a governador José Maranhão (MDB) afirmou, nesta segunda-feira (10), que vai combater violência para “acabar com medo que toma conta da Paraíba”. Maranhão, falou sobre o episódio preocupante que aconteceu na madrugada desta segunda-feira, em João Pessoa, no qual 105 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima PB1.

“A Paraíba mais uma vez acordou com medo”, lamentou. José Maranhão disse que pretende, se eleito governador, mudar a atual situação da segurança pública.

“Temos que recuperar a autoridade do estado. O que eles vão invadir agora? O Palácio da Justiça? O Palácio da Redenção? Quando o bandido não tem medo do estado, quem protege o cidadão? Eu vou mudar esse cenário, restaurar a autoridade do Estado e garantir a sua segurança”, afirmou Maranhão, observando que o crime nunca chegou a “esse nível de ousadia”.

“Primeiro assassinaram um bombeiro dentro do quartel. Agora usaram armamentos e explosivos de última geração num presídio de segurança máxima. O estado precisa se desenvolver. A polícia precisa ter informação e condições plena de investigação. A polícia não estava preparada, foi pega de surpresa. Os funcionários do presídio também”, reforçou.

O candidato tem defendido que é necessário destinar mais atenção ao processo de modernização da Polícia. Segundo ele, os efetivos estão abaixo do necessário para enfrentar a violência crescente. Dentre os compromissos para Segurança Pública, Zé Maranhão promete apoio completo para implantação do Sistema Único de Segurança Pública.

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O governador Ricardo Coutinho (PSB) admitiu, nesta segunda-feira (10), que não há como reagir a ataques como o ocorrido no Presídio de Segurança Máxima PB1. De acordo com ele, as armas utilizadas pelos criminosos durante a ação têm características das usadas por terroristas e que no Brasil a polícia é impedida de ter armas desse porte.

“A inteligência que existe nos órgãos, nós trabalhamos diuturnamente. Coisas que não vou dizer porque só interessa a polícia. Tem coisas que você evitar e tem coisas que não são possíveis evitar. Consegue reagir sim, agora aconteceu de uma forma como nunca aconteceu. Eles terem granada, explosivo, evidentemente que a reação está fora do contexto dessa pergunta”, falou ao ser questionado pelo repórter Éclinton Monteiro, da 98 FM/Correio Sat.

Ricardo acrescentou que o armamento utilizado pelos bandidos no ataque ao PB1 são proibidos para policiais. “Primeiro é um ataque de uma organização criminosa utilizando recursos de terrorismo, que usam armas proibidas até para a polícia. A Ponto 50, por exemplo, perfura uma parede daquela, que é a parede que tem em todos os presídios do País. As polícias não podem ter essas armas, mas aqui no Brasil os criminosos comumente têm acesso as essas armas”, concluiu.

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