O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, afirmou ser preciso enfrentar “o medo de assinar a carteira” de beneficiário do Bolsa Família. Segundo ele, no programa anterior, o benefício era cortado assim que o contrato de trabalho era assinado. “No novo Bolsa Família, não. O que conta é a renda. Só sai do Bolsa Família, quando sai da pobreza”, afirmou. A declaração foi dada no programa Bom Dia, Ministro desta quinta-feira (16). O titular da pasta também informou que o número de admissões ao mercado de trabalho de pessoas inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) atingiu a marca de 16,5 milhões.

Dias ainda exemplificou como a regra do programa funciona: um beneficiário que conseguiu elevar a renda não é necessariamente excluído do programa. “[A pessoa] saiu da miséria, mas continua na pobreza, permanece. É a chamada regra de proteção.”

O ministro também lembrou que as crianças são as mais beneficiadas pelo crescimento da renda. Além disso, ele ressaltou melhorias em outras áreas, como na merenda escolar, com o estímulo à compra de produtos da agricultura familiar. Outro ponto destacado foi a escola de tempo integral, na qual as crianças permanecem no ambiente escolar o dia todo. Assim, os adultos conseguem trabalhar mais e aumentar a renda da família.

Fake News

Dias também falou sobre uma das estratégias de enfrentamento às fake news. Segundo o ministro, o ministério possui um canal direto de comunicação com os beneficiários, permitindo o envio de mensagens sobre notícias inverídicas.

“Nós criamos um sistema que permite uma mensagem direta. Esses dias espalharam uma fake news dizendo que o Bolsa Família seria cortado de todos que tivessem filho. É o contrário, a gente apoia, em primeiro lugar, as famílias. [Como sabemos quem são os beneficiários], mandamos uma mensagem dizendo que a informação não era verdadeira”, explicou Dias.

Portal Correio com R7

As eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, marcadas para o próximo dia 1º de fevereiro, colocam a Paraíba em posição de destaque no cenário político nacional. De acordo com publicação da Folha de São Paulo, dois paraibanos despontam como favoritos para ocupar posições estratégicas no comando das cúpulas do Congresso Nacional: o deputado federal Hugo Motta (Republicanos) e a senadora Daniella Ribeiro (PSD).

Hugo Motta, que já preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, é apontado como o principal nome para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa. A Folha descreve o paraibano como o “favorito disparado”, mencionando que, embora outros candidatos devam disputar o cargo, enfrentam dificuldades devido à ausência de amplo apoio partidário.

“Para a presidência da Câmara e do Senado, os favoritos disparados são Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Há candidatos que vão concorrer com eles, mas sem apoio partidário e com quase nenhuma chance”, destacou a publicação.

No Senado, a senadora Daniella Ribeiro é tratada como nome praticamente certo para assumir a 1ª Secretaria da Casa, posição considerada uma das mais influentes no Parlamento. Descrita como uma espécie de “prefeita” do Senado, a 1ª Secretaria é responsável pela gestão administrativa e orçamentária da Casa.

“No Senado, o posto foi escolhido justamente pelo dono da maior bancada, o PSD. Com 15 senadores, o partido deve emplacar Daniella Ribeiro (PB) como primeira-secretária e Otto Alencar como presidente da comissão mais importante, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)”, mencionou a Folha.

As demais posições das Mesas Diretoras das duas Casas seguem o tradicional modelo de divisão entre os partidos, com as maiores bancadas garantindo as principais cadeiras. No entanto, algumas disputas ainda permanecem em aberto e devem ser definidas nos próximos dias.

A ascensão de Hugo Motta e Daniella Ribeiro a postos de liderança no Congresso reforça o protagonismo político da Paraíba no cenário nacional, destacando a relevância do estado nas articulações que moldam as decisões do Legislativo brasileiro.

PB Agora