A cantora paraibana Lucy Alves surgiu com um visual muito diferente do que costuma circular por aí, em um ensaio que mistura referências punk e até um toque de Rihanna. “Mergulhei na Lucy punk. Posso ser o que quiser e esse shooting fantástico me levou para esse universo libertário e desmedido”, contou para a revista Glamour.

“A arte não tem limites e quando a gente tem esse auxilio luxuoso de uma make, cabelo e figurino que te façam transgredir é muito incrível! Eu me jogo, sem pudor! Entro no personagem e me divirto. Amei me ver de um jeito inédito!”, disse ainda.

Sobre Rihanna, que foi fonte de inspiração para o ensaio também, Lucy se derreteu. “É uma de minhas grandes inspirações como cantora, artista, empresária. Pra mim é uma referência de moda, atitude e talento”, opinou.

Apesar de adorar se ver de forma diferente, Lucy afirmou que sempre procura ser ela mesma.

“Nunca deixo de olhar para o lado e enxergar que eu sou muitas. É uma responsabilidade bonita e forte. Sou uma mulher transgressora e quero poder ser caminho para tantas outras que estão por vir”, refletiu.

A atriz, que brilhou ao viver Lurdes jovem em Amor de Mãe, aproveitou para reflerir um pouco sobre ser mulher. “É um ser divino, mais forte que qualquer coisa. Desde os tempos idos, as mulheres sempre tiveram muitas tarefas de cuidado e resistência. Através de nossa perspicácia sempre nos fizemos muito necessárias na organização e sobrevivência das civilizações”, apontou.

“Sou uma mulher moderna, que cuida de si, que batalha muito, corre atrás do que quer e não se deixa tolher os sonhos. Sou agregadora também e amo ter meus companheiros, amigos e amigas ao lado nessa construção linda de minha vida. Contudo sou muito determinada. Sei onde quero chegar e não meço esforços para consegui-lo. Tudo isso, claro, sem atropelar ninguém, porque assim não chego a lugar nenhum. Para se ter êxito precisamos respeitar os seres e o grande senhor dos destinos: o tempo. Se tudo isso é ser uma mulher alfa, eu sou. O retrato da mulher moderna brasileira”, completou.

Clickpb com Revista Glamour

Pesquisa realizada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Recife e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), dá passo inicial para obter medicamentos contra a proliferação do vírus da Zika.

O estudo possui o título de “Tri-and Diterpenoids from Stillingia loranthacea as Inhibitors of Zika Virus Replication” e foi publicado, em formato de artigo, no volume 82 do Journal of Natural Products.

O professor do Instituto de Pesquisa em Fármacos e Medicamentos (Ipefarm) da UFPB, Josean Fechine Tavares, descreve que a análise se deu a partir de um extrato bruto da planta Stillingia loranthacea, na qual foram identificadas substâncias com potencial atividade para a obtenção de remédios.

“Realizamos o isolamento e identificação de 14 terpenos da planta Stillingia loranthacea, utilizando técnicas do Laboratório Multiusuário de Caracterização e Análises (LMCA) da UFPB. Percebemos que se tratava de uma classe de substâncias que possuía atividade antiviral”, explica.

De acordo com o professor, a escolha de testar essas substâncias no vírus da Zika surgiu por causa da epidemia, que atingiu o Brasil em 2015, e de o estado da Paraíba ter sido o primeiro com diagnóstico de microcefalia – associado ao vírus – no país.

“Como é uma síndrome que traz preocupação para o Ministério da Saúde e que não possui tratamento medicamentoso contra o vírus, foi realizado um teste quantitativo em que os terpenóides da planta inibiram a replicação dele”, salienta.

Para o pesquisador, a capacidade de desenvolver um medicamento que atue inibindo a carga viral da Zika “vai auxiliar o sistema imune a se defender e diminuir consequências como o desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré e da Microcefalia em recém-nascidos”.

Josean Tavares ainda ressalta que o artigo “é um teste inicial realizado in vitro, utilizando células. Por isso, são substâncias promissoras para testes in vivo, em laboratório, e, posteriormente, testes clínicos”.

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