Nesta sexta-feira, 06, foi inaugurada no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos, a III unidade da Biblioteca Voluntária, um projeto iniciado no Fórum de Patos e que vem crescendo na cidade. O evento contou com a presença da funcionária do Fórum e idealizadora do projeto, Terezinha Vita, do diretor do Fórum, juiz Ramonilson Alves Gomes; da diretora do Geo Edileny Medeiros; da diretora do Hospital Infantil, Rhyana Carla; e outras pessoas envolvidas no projeto.

A iniciativa de levá-lo para o Hospital Infantil envolveu uma parceria do Fórum Miguel Sátyro, na pessoa de Ramonilson; do Fera Geo, Fera Colégio e Curso e do Tribunal de Justiça da Paraíba. “Entrega da Biblioteca Voluntária III, no Hospital Infantil de Patos. Relatos profissionais maravilhosos do efeito positivo da leitura no tratamento das crianças. Parceria entre o Poder Judiciário, Colégio Fera GEO e o Hospital Infantil. Parabéns aos idealizadores e diretores das instituições parceiras!”, disse Ramonilson em seu perfil pessoal no Facebook.

O projeto visa incentivar o hábito da leitura e essa terceira unidade é voltada para o público infantojuvenil, seja paciente, acompanhante ou familiares, fazendo com que se sintam menos vulneráveis em relação a doença o qual esteja enfrentando. O projeto é uma iniciativa dos funcionários do Fórum de Patos Terezinha Vita, Inaldo Rodrigues, Getúlio Camboim, F. dos Santos e do estagiário Adolfo Henrique.

A primeira unidade fica no Fórum de Patos, com mais de mil livros; a segunda fica na Estação Rodoviária e a terceira agora no Hospital Infantil de Patos. “Esse projeto funciona assim: escolhemos um público alvo é um parceiro que colabore”, disse Terezinha Vita.

Para a implantação no Hospital Infantil de Patos, todo o material, como livros, mesas, cadeira, estante e tapete, foi doado pelo Fera Geo e Fera Colégio e Curso, que são os maiores parceiros.

Quem tiver livros para doar para o projeto entre em contato com Terezinha Vita pelo telefone 98766-1582.

Folha Patoense

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) verificou que o câncer tem sido diagnosticado de forma tardia na Paraíba e mais 13 estados. A auditoria revelou que um alto percentual de pacientes está sendo diagnosticado com a doença em grau de estadiamento (classificação dos tumores) III e IV – estágio já avançado da doença.

O relatório apontou, ainda, ausência de informações consistentes e confiáveis que possibilitem o cálculo e o acompanhamento do tempo e dos valores despendidos para realização do diagnóstico do câncer. Também não foram identificados indicadores de desempenho e ferramentas administrativas que permitiriam a avaliação contínua da qualidade de cada etapa percorrida pelos pacientes para a identificação da doença e da própria efetividade das políticas aplicadas.

A auditoria foi realizada no Ministério da Saúde, na Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e nas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde de quatorze estados (Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins).

O objetivo da auditoria operacional foi avaliar a implementação da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer quanto ao acesso a serviços de diagnóstico. Foram coletadas e analisadas informações relacionadas aos oito tipos mais prevalentes de câncer no Brasil: próstata, mama, colo do útero, traqueia/brônquio/pulmão, cólon e reto, estômago, cavidade oral e tireoide.

Segundo o ministro Augusto Nardes, relator do processo, “a situação encontrada é preocupante e sinaliza que o que foi realizado no âmbito da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer não obteve a efetividade ao mínimo esperada”. Em seu voto, o ministro destaca que o País não tem sido capaz de alcançar a amplitude necessária para assegurar a detecção precoce da enfermidade em caráter nacional.

Com o objetivo de reverter esse quadro, a Corte de Contas determinou ao Ministério da Saúde que, no prazo de 90 dias, elabore e apresente ao Tribunal plano de ação contendo as medidas a serem adotadas, os responsáveis e o prazo para implementação das medidas.

O plano deverá conter uma série de ações, como o desenvolvimento de um programa para estruturação da rede de atenção à saúde em relação ao diagnóstico de câncer, a análise da viabilidade de criação de centros regionais de diagnóstico e a avaliação do desalinhamento entre os valores pagos pelo SUS e os custos efetivos da realização dos exames.

Clickpb com TCU