“Vamos saber daqui a uns dias”, essa foi a declaração do governador Ricardo Coutinho (PSB) ao ser questionado nesta quarta-feira (28) sobre a convicção do senador José Maranhão (MDB) de que o socialista disputará o mandato de senador nas próximas eleições.

“Não creio que ele esteja sabendo mais do que eu”, observou Ricardo Coutinho durante passagem por Campina Grande.

Para o chefe do executivo estadual, o presidente do MDB da Paraíba pode ter acertado suas previsões, em parte, ao atestar que a legenda terá candidatura própria a governador em 2018.

“Eu acho que ele tem razão em parte sobre a candidatura dele. Ele tem recall, sabe o que está dizendo, não é alguém que está aprendendo a fazer política agora. Ele já militou 60 anos na política e conhece os meandros disso. Ele tem uma decisão que é se candidatar, em função disso, não posso pedir a ele o apoio ao nosso projeto, eu respeito”, finalizou.

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O Tribunal de Contas da Paraíba, reunido nesta quarta-feira (28), emitiu parecer contrário à aprovação das contas de 2016 encaminhadas pelo ex-prefeito de Curral de Cima, Nadir Fernandes de Farias, a quem impôs o débito de R$ 1.875.670,57 por despesas sem comprovação documental.

A ele, que pode recorrer dessa decisão, o TCE ainda concedeu prazo de 60 dias para comprovar disponibilidade financeira superior a R$ 2.694.714,11 e justificar ausência de recursos em conta corrente do Fundeb no montante de R$ 1.483.237,29, sob pena de notificação do Ministério Público para cobrança judicial. Foi relator do processo o conselheiro Fernando Catão.

O não recolhimento de contribuições previdenciárias contribuiu para a desaprovação às contas de 2016 do prefeito de São José dos Ramos, Eduardo Gindre Caxias de Lima, conforme voto do conselheiro substituto Antonio Cláudio Silva Santos, contra o qual ainda cabe recurso.

Na mesma sessão plenária, houve a emissão de pareceres favoráveis às contas de 2016 encaminhadas pelos prefeitos de Damião (Lucildo Fernandes de Oliveira) e Passagem (Magno Silva Martins). No caso de Damião, ocorreu a aprovação, ainda, às contas do exercício de 2015.

Conduzida pelo presidente André Carlo Torres Pontes, a sessão plenária teve as participações dos conselheiros Arnóbio Viana, Fernando Catão e Marcos Costa e, ainda, dos conselheiros substitutos Antonio Cláudio Silva Santos, Antonio Gomes Vieira Filho e Renato Sérgio Santiago Melo. O Ministério Público esteve representado pelo procurador geral Luciano Andrade Farias.

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Mais de três meses após o presidente Michel Temer (MDB) anunciar a liberação de um aporte financeiro de R$ 2 bilhões, os municípios ainda aguardam que o dinheiro chegue nas contas. A expectativa inicial era que os recursos pudessem ter sido utilizados para fechar as contas de 2017. Agora, segundo o presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, os gestores torcem para que até o dia 20 deste mês possam estar com o repasse em caixa.

“A medida foi aprovada no Congresso, o que está faltando é a sanção do presidente, que deve estar acontecendo até o fim da semana. Acreditamos que até o dia 20 de março esse dinheiro já possa estar nas contas dos municípios”, disse.

Ainda segundo Tota o repasse da Paraíba, que será de cerca de R$ 62 milhões, poderá auxiliar as prefeituras em um mês que promete ser um dos piores em repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Vem em um bom momento. Março é um dos piores meses de 2018, quando vai ter uma queda em torno de 34% do FPM”, explicou.

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O governador Ricardo Coutinho (PSB) reiterou que a sua prioridade para 2018 é garantir a continuidade do projeto Girassol, elegendo o secretário João Azevedo (PSB) no pleito deste ano. Segundo Ricardo, ele ficará satisfeito, mesmo sem ocupar qualquer cargo a partir de 2019.

“Se para eleger uma pessoa correta para o estado, eu tiver que continuar eu continuo com a maior alegria possível, tenho tantas obras para inaugurar e eu ficaria frustrado se não inaugurasse todas essas obras”, disse

Ele comentou que a Paraíba mantém as suas contas em dia, mesmo com as adversidades econômicas enfrentadas pela sua gestão.

“O estado está ajustado, não está sobrando, mas não está faltando, abriu uma brecha eu coloco outra obra. Tomei medidas duras, segurei o tranco, não deixei cair”, destacou.

Por fim, o governador voltou a defender o projeto que encabeça no Estado, e ressaltou a importância de mantê-lo ativo. Ele também estabeleceu uma ‘condição’ para deixar o cargo e disputar as eleições neste ano.

“Eu só sairia na perspectiva de o estado não ter qualquer mudança. Eu que fui eleito, era mais difícil e banquei as coisas representando o projeto. A Paraíba deu esse salto, porque corremos. Se não tiver cargo, ficarei feliz da mesma forma”, finalizou.

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